Livro eletrônico poderá avisar professor quando o aluno não estuda


Nova tecnologia está em testes nos Estados Unidos e funciona 
como um Big Brother didático

Nos velhos tempos, os professores podiam perceber se os seus discípulos assimilavam as lições apenas observando as suas expressões faciais.

Hoje em dia, essa missão ficou mais difícil. Algumas salas de aula são muito amplas ou então as classes são totalmente virtuais, em cursos de ensino a distância.
Para resolver o problema dos novos tempos professores da escola de negócios da Texas A&M criaram um livro eletrônico capaz de descobrir se os estudantes estão mesmo lendo as lições de casa.

"É uma espécie de Big Brother, mas com boas intenções", diz Tracy Hurley, diretor da escola. O livro percebe quando os estudantes pulam páginas, deixam de ler ou sublinhar trechos importantes ou mesmo quando simplesmente deixam de abrir o livro.

Junto com colegas de outras oito universidades, o diretor Hurley está testando a tecnologia de uma nova empresa do Vale do Silício, o que lhes permite acompanhar o progresso de seus alunos com livros digitais.

As grandes editoras de ensino superior publicam material didático digital para milhões de estudantes. Mas muitos professores não sabem se os alunos estão mesmo estudando ou usando a popular técnica do 'copy paste' (copiar e colar na internet).

Os livros eletrônicos já captam informações dos seus leitores, e alguns deles até permitem saber quantas pessoas sublinharam o mesmo trecho que o leitor decide marcar no seu livro.
"A Amazon tem as minhas impressões digitais", diz Carol Johnson, de 51 anos, que trabalha no setor de tecnologia. "Ela sabe mais sobre mim do que a minha mãe", brinca.

O novo sistema criado pela Texas A&M ainda tem alguns problemas potenciais. Alguns alunos conseguiram distorcer as funções de sublinhar e fazer anotações, melhorando sua pontuação.

Após dois meses de utilização do sistema, a empresa chegou a algumas conclusões. Uma delas é a de que talvez os livros didáticos não sejam tão bons a ponto de conquistar os alunos, e este problema não há tecnologia capaz de resolver.

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Professor do Instituto de Física de São Carlos da USP lança curso on-line de escrita científica


O professor do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC/USP) Valtencir Zucolotto lançou na internet e em DVD o “Curso de Escrita Científica: produção de artigos de alto impacto”, com dicas para pesquisadores e estudantes de pós-graduação que escrevem textos para publicações científicas.


Os DVDs, com vídeo-aulas abordando a estrutura e a linguagem dos artigos, serão distribuídos gratuitamente para bibliotecas e instituições públicas. Eles serão enviados às universidades públicas paulistas e a outras universidades federais – neste caso, sob demanda e de acordo com a disponibilidade.

O material – que consiste em oito módulos, divididos em dois DVDs – tem tópicos como seções de um artigo regular, aspectos de linguagem e editoração. Um dos módulos fala especificamente sobre a redação em inglês. De acordo com o professor, por enquanto não há previsão de colocar os DVDs à venda.

Todo o conteúdo está disponibilizado na página www.escritacientifica.com. “Os interessados poderão acessar não apenas os vídeos dos cursos, mas também fazer o download de apostilas e outros materiais de apoio”, afirmou Zucolotto.

Além de professor no IFSC, onde coordena o Laboratório de Nanomedicina e Nanotoxicologia, Zucolotto é membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e editor associado da publicação internacional Journal of Biomedical Nanotechnology. Ele ministra cursos de escrita científica há mais de oito anos. O DVD foi produzido em parceria com o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (Cepof) do IFSC/USP.

Mais informações pelos telefones (16) 3373-9778 e 3373-9779 e pelo e-mail bib@ifsc.usp.br.
Fonte: FAPESP.
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Participe do projeto: Leia Vinicius


Leia Vinicius é um projeto colaborativo em homenagem ao centenário do poeta Vinicius de Moraes, celebrado em 2013. Idealizado pelo site Catraca Livre, com o apoio da editora Companhia das Letras, ele convida o público a uma releitura do “Livro dos Sonetos”, um dos títulos consagrados do escritor carioca.

Para participar, o leitor deve gravar em vídeo a leitura de um dos poemas do livro, disponibilizar o registro no YouTube e inscrevê-lo no formulário abaixo. Todos os sonetos estão disponíveis gratuitamente na página oficial dedicada ao escritor na internet: www.viniciusdemoraes.com.br.

Veja mais informações no Tumblr do projeto e no You Tube do Catraca Livre.
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10 dicas para organizar a biblioteca

Conheça as orientações de especialistas para deixar a biblioteca bonita e com tudo sempre à mão.

1 Livros podem estar agrupados por gênero (romances policiais, literatura latino-americana), por autor ou por ordem alfabética (de nome ou de título). Mas você precisa descobrir como se sente melhor para procurar e encontrar sem demora os seus livros.

2 Livros de arte, como fotografia, dão volume e são sempre um prazer ao alcance dos olhos. Dê movimento à sua estante escolhendo alguns deles para deixar com a capa à mostra.

3 Livros com a capa danificada pedem encadernação nova - menos que se trate de uma raridade. Há quem encape vários livros com papel de uma mesma cor para dar à estante um aspecto mais organizado. Mas os verdadeiros amantes de livro ficam de cabelo em pé ao ouvir isso. Assumir que os livros têm cores e tamanhos diferentes é mais rico, sincero e benéfico para a sua decoração.
4 Coloque alguns volumes deitados e outros de pé. Essa disposição dá movimento à estante. Evite a monotonia.
5 A profundidade ideal para uma estante de revistas é de 25 cm. Uma medida maior deixaria um espaço vazio bom para acumular pó. Já os livros de arte pedem 35 cm. Deixe 40 cm de altura entre uma prateleira e outra - assim você acomoda desde pilhas de revistas até as edições maiores.
6 Empilhe as revistas por título, em ordem de lançamento - assim, a mais nova sempre estará em cima.
7 Revistas de assinatura mensal não devem formar pilhas de mais de três anos (36 exemplares). A consulta fica muito complicada.
8 As edições mais antigas precisam ceder espaço às mais novas. Faça uma doação. Em escolas e hospitais elas são sempre bem-vindas.
9 Edições avulsas podem ser agrupadas. Se possível faça o agrupamento respeitando o tamanho e o assunto de que elas tratam.
10 Porta-retratos, bolas de vidro e outras peças queridas trazem equilíbrio quando dispostas junto aos livros. Agrupe os itens semelhantes e observe a simetria: se há um nicho com porta-retratos de um lado, faça um nicho de volume parecido do outro - com livros ou uma caixa.

Fonte: Exame.
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Produção científica do Brasil aumenta, mas qualidade cai

Em dez anos, país subiu do 17º para o 13º lugar na lista dos que mais publicam artigos e caiu de 31º para 40º em citações.

Número de vezes que os artigos são citados por outros cientistas é um indicador da qualidade dos trabalhos.


 A produção científica brasileira, medida pela quantidade de trabalhos acadêmicos publicados em periódicos científicos, está em ascensão. Mas a qualidade dos trabalhos não acompanha o ritmo.

O cenário foi encontrado em informações tabuladas pela Folha a partir da base aberta de dados Scimago (alimentada pela plataforma Scopus, da editora de revistas científicas Elsevier). Ela traz números da produção científica de 238 países.

De 2001 para 2011, o Brasil subiu de 17º lugar mundial na quantidade de artigos publicados para 13º uma conquista que costuma ser comemorada em congressos científicos do país.

Em 2011, os pesquisadores brasileiros publicaram 49.664 artigos. O número é equivalente a 3,5 vezes a produção de 2001 (13.846 trabalhos).

O problema é que a qualidade dos trabalhos científicos, medida, por exemplo, pelo número de vezes que cada trabalho foi citado por outros cientistas (o chamado "impacto"), despencou.

O Brasil passou de 31º lugar mundial para 40º. China e Rússia, por outro lado, ganharam casas no ranking de qualidade nesse período.

MAIS BRASILEIROS

Segundo especialistas ouvidos pela Folha, um dos motivos do salto de produção com queda de qualidade foi o aumento do número de periódicos brasileiros listados nas bases de dados: de 62 para 270 em dez anos.

"Isso aconteceu por causa de uma política de abertura para revistas científicas nacionais de países como Brasil, China e Índia", explica o cienciometrista da USP Rogério Meneghini, coordenador da base Scielo, que reúne 306 periódicos brasileiros.

O problema é que os trabalhos de periódicos científicos brasileiros têm pouco impacto. Apenas 16 dessas revistas receberam, em 2011, uma ou mais citações por artigo. Para ter uma ideia, cada artigo da revista britânica "Nature" recebeu cerca de 36 citações.

O maior impacto entre os periódicos nacionais é igual a 2,15, da revista "Memórias do Instituto Oswaldo Cruz".

"Cerca de 45% dos trabalhos científicos que recebemos são de autores estrangeiros", conta Francisco José Ferreira da Silva Neto, do corpo executivo do periódico.

Mas não são apenas os periódicos nacionais que derrubam o impacto da ciência brasileira no mundo.

"A política atual de ensino superior no Brasil pressiona para que os pesquisadores publiquem mais e para que publiquem de qualquer jeito", diz o biólogo Marcelo Hermes-Lima, da UnB (Universidade de Brasília).

SALAME

Cientistas brasileiros acabam desmembrando trabalhos parrudos em artigos com menos impacto, fenômeno conhecido como "salame".

"Cada descoberta é fatiada e publicada separadamente", explica Fernando Reinach, biólogo que deixou a academia e agora está na iniciativa privada. "O número de trabalhos aumenta, as descobertas ficam semelhantes e o impacto diminui." 


Fonte: Folha de São Paulo.
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Sua geladeira pode virar uma biblioteca...

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Que livro você poderia ter escrito?

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Seis passos para pensar como Sherlock Holmes

A psiquiatra russa Maria Konnikova, autora de "Perspicácia", diz que deveríamos tentar ser mais parecidos com o personagem



"Como vai? Vejo que você esteve no Afeganistão”, diz Sherlock Holmes para o doutor John H. Watson, seu futuro parceiro, logo depois de ser apresentado a ele. O médico fica atônito e pergunta: “Como você sabe disso?”. Holmes sorri. “Não importa”, diz. O trecho de Um estudo em vermelho, uma das histórias mais famosas do detetive londrino criado pelo escritor Arthur Conan Doyle (1859-1930), revela a característica que tornou Holmes um dos personagens mais conhecidos e admirados da história da literatura: sua extraordinária habilidade para desvendar mistérios com base em sua observação aguçada.

Pouco depois, Holmes explica a Watson como “adivinhara” o país de onde ele viera. “Eis um cavalheiro com aparência de médico, mas com ares de militar. Está claro, pois, que se trata de um médico do exército. Acaba de chegar dos trópicos, visto que tem o rosto bronzeado, e esse não é o tom original de sua pele, como se nota pelos pulsos claros. Enfrentou privações e doenças, como demonstra claramente seu rosto macilento (pálido e magro). Teve o braço esquerdo ferido, e agora o mantém em uma posição rígida e pouco natural. Em que lugar dos trópicos um médico do exército poderia ter sofrido tantas agruras e ser ferido no braço? No Afeganistão, evidente.” Para Sherlock Holmes, a explicação era algo elementar. Mas, se qualquer um de nós se visse, na vida real, diante de alguém com as mesmas características de Watson, dificilmente chegaria às mesmas conclusões.

Também não temos as mesmas habilidades de Holmes para desvendar mistérios e é improvável que sejamos contratados para enfrentar vilões ou desvendar algum crime. Mesmo assim, a psicóloga russa Maria Konnikova, da Universidade Colúmbia, nos Estados Unidos, diz que deveríamos tentar ser mais parecidos com o personagem. 

Em seu livro Perspicácia (Elsevier, 256 páginas, R$ 59), ela afirma que pensar – e observar – como Holmes é o melhor caminho para uma vida com mais acertos e menos problemas em casa e no trabalho. Fã do detetive, ela diz que a inspiração para o livro veio da infância, quando seu pai lia as histórias de Holmes para ela e o irmão antes de dormirem. “É preciso ter imaginação, criatividade, perspicácia e observação para fazer os mesmos grandes feitos de Holmes e imaginar opções e soluções para os problemas”, disse Maria, em entrevista a ÉPOCA.

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Bibliotaxi


Você conhece o Bibliotaxi? O projeto, inciativa do Instituto Mobilidade Verde, de São Paulo, em parceria com a Easy Táxi, visa incentivar a leitura dos passageiros durante o trânsito (e fora dele também).

A ideia é simples: os táxis parceiros andam com uma caixa de livros acessível aos passageiros. O cliente escolhe o livro que quiser e pode levar embora. Única recomendação: que a pessoa não fique com a obra, mas sim doe-a a alguém ou devolva-a a um outro táxi.

Fonte: Biblioteca de São Paulo. 





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Readium: leia ebooks em formato ePub no Google Chrome

 O Readium é uma aplicação para o Chrome, o browser da Google, que permite usar o navegador de internet para ler e organizar uma biblioteca de ebooks em epub, o formato standard para livros digitais. O Readium é um projeto do International Digital Publishing Forum (IDPF) e é compatível com epub 3, a última versão do formato epub baseado em html 5. 

O funcionamento o Readium é bastante simples. Depois de instalado, pode-se adicionar ebooks a partir de um endereço de internet ou do disco do computador. Os ebooks adicionados passam a constar da biblioteca do Readium e ser lidos do Chrome.

O Readium inclui a maior parte das funções dos e-readers dedicados, nomeadamente o acesso ao índice, modo «Tela Cheia», aumentar/diminuir tamanho da fonte e margens do texto, alterar a cor do texto e do fundo.

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