Papa Francisco lê e recomenda os livros de J.R.R.Tolkien


Segundo o blog italiano Inoltre, do escritor Saverio Simonelli, o recente empossado Papa Francisco já leu as obras de Tolkien e as recomenda para todos como uma boa literatura contemporanea. 

Descobriu-se que além de ler Dostoevskji e Borges, o até então cardeal Bergoglio leu os livros de J.R.R.Tolkien e utilizou as obras em seus sermões, dentre eles destaca-se o sermão realizado na homelia de uma missa de páscoa em 2008: 

“Na literatura contemporanea Tolkien retrata em Bilbo e Frodo a imagem do homem que é chamado a caminhar e seus heróis conhecer e aplicar, apenas andando, o drama da escolha “entre o bem e o mal”. Mas é uma luta, acrescenta ele, em que não falta a dimensão do “conforto e da esperança” . “O homem no caminho – explica – tem dentro de si a dimensão da esperança: aprofunda-se na esperança. Em toda a mitologia e nessa história ressoa o eco do fato de que o homem é um ser ainda cansado, mas é chamado ao caminho, e se não entrar nesta dimensão desaparece como pessoa e se corrompe”. 

Desse ensinamento do Cardeal Argentino Bergoglio, pode-se ver que ele estava falando dos momentos de aflição de Bilbo e Frodo diante da tentação pelo uso do Um anel. 

Ressaltando que deve-se sempre ter a esperança e lembrar dos momentos de conforto. Esse é justamente um dos pontos chaves do Senhor dos Anéis na viagem de Frodo, em que em momentos dificeis ele se lembrava do condado e isso lhe dava esperanças para continuar a caminhada a até a Montanha e destruir o anel. 

O Catolicismo na vida e obra de J.R.R.Tolkien 

Muitos criticam a atitude da Igreja e dos cristãos em geral de tentar ‘cristianizar’ as obras de Tolkien, pois tentam mostrar o quanto o professor aplicou preceitos do criatianismo em sua obra. Ao contrário do pensamento do professor sobre o uso de alegorias com a sua obra. 

Discussões a parte, é evidenciado em vários momentos da vida do professor a sua forte relação com a fé cristã. 

J.R.R.Tolkien foi realmente um católico praticante. Sua mãe se converteu ao catoliscismo, ainda quando o professor era criança. Após a morte repentina de sua mãe Tolkien foi criado pelo Padre Francis Morgan (1857-1934), do Oratório de Birmingham. 

Há várias cartas do professor Tolkien que mostram o quanto ele estudava o latim e as escrituras, chegando até a traduzir o livro de jonas (do original) para a versão em Inglês da Bíblia de Jerusalém em 1966.

Além disso o filho mais velho de Tolkien, John Tolkien, se tornou padre da Igreja Católica na Inglaterra. Em uma de suas cartas, ao ser interrogado por um de seus leitores sobre o cristianismo contido nos livros do senhor dos anéis o professor disse:
Em uma de suas cartas, ao ser interrogado por um de seus leitores sobre o cristianismo contido nos livros do senhor dos anéis o professor disse:
“O Senhor dos Anéis obviamente é uma obra fundamentalmente religiosa e católica; inconscientemente no início, mas conscientemente na revisão. E por isso que não introduzi, ou suprimi, praticamente todas as referências a qualquer coisa como “religião”, a cultos ou práticas, no mundo imaginário. Pois o elemento religioso é absorvido na história e no simbolismo. Contudo, está expresso de modo muito desajeitado e soa mais presunçoso do que percebo. Pois, na realidade, planejei muito pouco conscientemente; e devo mormente ser gratopor ter sido criado (desde que eu tinha oito anos) em uma Fé que me nutriu e ensinou todo o pouco que sei; e isso devo à minha mãe, que se apegou à sua religião e morreu jovem, em grande parte devido às dificuldades da pobreza resultante de tal ato”.(Carta 142, 02 de dezembro de 1954, As Cartas de J.R.R.Tolkien, ed. arteeletra, curitiba, 2006).

Enquanto a Igreja Católica condena obras como O código da vinci, Harry Potter (Veja AQUI a carta do Papa Bento XVI que desaprova essa série) e outros livros. Os livros de J.R.R.Tolkien parecem estarem salvos da condenação pela Igreja Católica Apostólica Romana.

Em 26 de fevereiro de 2003, o jornal do Vaticano L’Osservatore Romano recomendou os livros de Tolkien como sendo de inspiração Católica. Segundo o jornal na época os livros possuem “ecos dos evangélios”. O mundo de fantasia do trabalho de Tolkien é “como uma projeção do mundo real, onde os homens são agitados por paixões, impulsionado por sentimentos, escravos do egoísmo, mas aberto aos valores de amizade, amor generosidade, lealdade – mais forte do que a vontade de poder que assola a humanidade.“

O artigo anônimo no L’Osservatore Romano, disse que a obra de Tolkien mostra “uma espécie de teologia”. O Senhor dos Anéis fala através de imagens e sinais, o revisor observa, mas o autor conclui: “Quando a fé inspira um do pensamento e da vida, não há necessidade de chamar a atenção para ela, ela brilha através de tudo.”

Vários livros tentam interpretar as obras de Tolkien sob a luz da Bíblia. No Brasil já foram publicados três livros desse segmento: Encontrando Deus em O senhor dos Anéis, Encontrando Deus em O Hobbit, ambos de autoria de Jim Ware, e ainda, o livro O Senhor dos Anéis e a Bíblia de autoria de Mark Eddy Smith. 

Fonte: Blog Livros e Pessoas.
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Obra de Poe inspira seriado americano

O sombrio e o macabro das obras de Edgar Allan Poe são o pano de fundo e o fio condutor do seriado produzido pela Fox “The Following”, que estreou em janeiro deste ano nos Estados Unidos e está previsto para ser veiculado aqui no Brasil pela Warner a partir do dia 21 de fevereiro. Logo no episódio piloto a série atraiu cerca de 10 milhões de espectadores americanos. A primeira temporada já tem quatro episódios e mais 15 encomendados.

A história começa com a fuga do professor de literatura, Joe Carroll (James Purefoy), preso em uma penitenciária e aguardando execução. Seu crime? Dez anos antes, ele foi responsável pelo assassinato de 14 jovens mulheres. Todas as mortes foram inspiradas em obras de Poe. Ryan Hardy (Kevin Bacon), um ex-agente do FBI responsável pela primeira captura do serial killer, foi convocado para encontrar Carroll e impedir que ele continue o trabalho iniciado anos antes.

Para conseguir seu objetivo, o Carroll cria uma rede de pessoas dispostas a matar por ele – seus seguidores –, em um trabalho organizado e conjunto. A trama fica mais complexa. Hardy tem agora sequelas profundas fruto da primeira perseguição a Carroll. O ex-agente utiliza um marcapasso no coração, além de ter problemas com bebida e traumas psicológicos. A relação entre o “mocinho”, um homem traumatizado, alcoólatra e solitário, e o “vilão”, o simpático, sedutor e carismático Carroll, é profunda, marcada por repulsa e admiração. 

Seguidores de Poe 

Todos os assassinatos se pautam no que Joe Carrol acredita ser a filosofia de Edgar Allan Poe, um misto de morte e beleza. Nos assassinatos, os olhos das vitimas são retirados porque o escritor americano teria acreditado que os olhos são janelas para alma, a verdadeira identidade de uma pessoa. 

Entre as outras referências às obras de Poe está uma mulher que cobre seu corpo com frases de vários contos do autor e, antes de se matar, repete o que seriam as últimas palavras dele: “Lord help my poor soul”. Em outra cena, “Nevermore”, última palavra do poema O corvo é escrito com sangue no local de um dos assassinatos. O coração de Hardy também é uma referência a Poe. O marcapasso e o “coração fraco” do agente remetem ao conto O Coração Delator

Enquanto você espera a série chegar por aqui, que tal uma palhinha da trama?

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Hotéis inspirados em livros

Viajar é bom, se der para ficar num hotel 5 estrelas, melhor ainda. E se o hotel for inspirados em livro? 

O blog Livro e Café reuniu algumas dicas de estadia. Agora é escolher um, juntar a grana e embarcar nessa viagem ao seu universo literário de preferência.

Hôtel de Glace, Quebec, Canadá
O famoso hotel canadense todo feito de gelo, inpirou-se em “Viagem ao centro da Terra” (Júlio Verne) para decorar os quartos. 

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Maison Moschino, Milão, Itália
O hotel italiano possui diversos quartos inspirados em Alice No País das Maravilhas e Chapeuzinho Vermelho. 

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Le Pavillon des Lettres, Paris, França
Cada um dos 26 quartos do Le Pavillon des Lettres foi atribuída uma letra do alfabeto que representa o sobrenome de um escritor. Nos quartos há citações estampadas nas paredes. Além disso, cada quarto está equipado com um iPad carregado com diversos livros, para todos os amantes da literatura moderna.
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The Library Hotel, Nova York, Estados Unidos
Para que se inspirar apenas num livro? Esse hotel se inspirou numa biblioteca inteira! O slogan do hotel é “a thought provoking experience”, cada andar tem um tema diferente, como Língua, Literatura, História, Filosofia, e cada quarto tem uma decoração diferente relacionado a um tópico sobre o tema.

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Radisson Sonya Hotel, São Petersburgo, Rússia
A decoração desse hotel é inspirado no romance Crime e Castigo (Fiódor Dostoiévski). Nos quartos você pode encontrar uma cópia da obra “Madonna Sistene”, de Rafael Sanzio, no qual Dostoievski era obcecado, inclusive a mencionou diversas vezes em seus romances. 

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The Hobbit Motel, Woodlyn Park em Waitomo, Nova Zelândia
Esse hotel quem nunca viu, não lê, não vê filmes ou não navega na internet!
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The Roi des Belges, Londres, Inglaterra
O hotel/barco é inspirado no livro Coração das Trevas (Joseph Conrad).

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The Sylvia Beach Hotel, Nye Beach, Oregon, Estados Unidos
Esse hotel leva muito à sério a leitura, pois não existem TVs, rádios ou telefones nos quartos, nem sem wi-fi, tudo pensando no hóspede fanático por leitura. Os quartos são divididos em Clássicos, Best-sellers, e Novelas (os Clássicos são mais caro), e estão todos com temática de autores específicos – Collete, Mark Twain, Jane Austen, JK Rowling, Dr. Seuss…


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Inn BoonsBoro, Frederick, Maryland, Estados Unidos
A romancista Nora Roberts inaugurou esse hotel em 2009, e fiel ao seu trabalho, os quartos são inspirados por famosos casais literários “que encontraram seus finais felizes”. Cada quarto vem com uma cópia do livro em questão, e tudo, desde a decoração até os produtos de higiene pessoal são inspirados pelo casal e pela época em que a história se passou.

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7º Encontro do Programa Literatura em Foco: Til, de José de Alencar

O blog "Curso palavra: redação, gramática e literatura (Val e Luci)" disponibiliza conteúdos que comentam sobre a obra literária "Til", de José de Alencar. 

Til é uma obra representativa do Romantismo regionalista de José de Alencar. Foi escrita em 1872, mas resgata um passado de segredos e vinganças que vai de 1826, passado dos personagens, a 1846, presente deles.

O cenário é a fazenda das Palmas (e as vastas terras nas proximidades), localizada no interior de São Paulo, onde hoje é a cidade de Americana. No livro, ainda são citadas as cidades de Santa Bárbara e Piracicaba que se constituíam como vilas naquela época.

O enredo gira em torno da personagem Berta e os segredos que envolvem o seu passado: A menina mora com sua mãe e irmão de criação (Nhá Tudinha e Miguel) em uma casa perto da rica fazenda das Palmas. Fora adotada ainda bebê, mas Miguel não a considera simplesmente uma irmã e demonstra profundos sentimentos por ela.

Na fazenda das Palmas vive a rica família do Senhor Luís Galvão, com sua esposa D. Ermelinda e os filhos adolescentes, Afonso e Linda.

Além dessas duas famílias, aparecem como personagens importantes um capanga bugre, chamado Jão Fera; um menino com problemas mentais, o Brás, e uma negra já enlouquecida cujo nome é Zana.

O enredo apresenta os amores inocentes, e até certo ponto platônicos, de Linda por Miguel e de Afonso por Berta; os quatro são amigos e passeiam sempre juntos pelos campos próximos ao rio.

Brás, o menino excepcional, será alfabetizado por Berta. Ela percebe que ele sente-se atraído pelo acento til (~) ao ser apresentado ao alfabeto e, partindo daí, diz ao garoto que ela se chama Til, para aproximar-se mais e conseguir alfabetizá-lo.

Muitos segredos do passado envolvem a vida deo Berta e ao longo da narrativa vamos descobrindo que ela é uma menina especial, que está destinada a ajudar aqueles que sofrem, sendo eles pessoas ou animais.

É um enredo novelesco, com altos e baixos, que aos poucos vai se revelando numa trama cheia de coincidências e artifícios românticos.

Para saber mais sobre essa obra literária: enredo, personagens, síntese, desenvolvimento, problemática, clímax, desfecho, linguagem, espaço/tempo, narrador, foco narrativo, contexto histórico, escola literária e sobre o autor, clique aqui.

 Mais informações sobre a obra literária Til, acesse o site da Universia.

O 7º encontro ocorrerá nos dias 20 e 21 de março.

20/03: Quarta-feira - 13h30 às 14h30
21/03: Quinta-feira - 9h às 10h
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Programa Literatura em Foco

A partir do dia 20 de março, a Biblioteca Comunitária "Wolgran Junqueira Ferreira" retorna com o programa Literatura em Foco, que tem como objetivo a discussão das obras literárias exigidas pelos vestibulares da Fuvest e da Unicamp. 

No 1º semestre de 2013, a atividade acontece às quartas-feiras das 13h30 às 14h30 e quintas-feiras, das 9h às 10h, e é realizada pelo prof. Rosbon, docente da área de Literatura e Língua Espanhola.

Confira a programação dos encontros:

Março: 
20-21/03:  Til, de José de Alencar

Maio: 
15-16/05: Viagens na Minha Terra, de Almeida Garret
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Conheça os livros mais polêmicos de todos os tempos

Os livros têm um poder inegável. Um bom livro pode trazer alegrias, inspirar mudanças de vida, desenvolver o senso crítico e levar a reflexão.
A grande importância dos livros é que eles expressam ideias que são fundamentais para a humanidade. Eles representam nossas lutas, apresentam pontos de vista desafiadores e nos estimulam a desenvolver nossos conceitos. No entanto, algumas pessoas acreditam que certas questões nunca devem ser exploradas.
Confira a seguir alguns livros considerados “controversos” na época em que foram lançados e causaram polêmica com as ideias apresentadas. 

1. A Origem das Espécies, de Charles Darwin

Você pode argumentar que a ciência não é um tema ofensivo, mas isso não impediu que a imortal teoria de Charles Darwin sobre a evolução e seleção natural fosse considerada polêmica. As instituições cristãs condenaram o livro, uma vez que ele contradiz a visão criacionista. O próprio Darwin não acreditava que a evolução e a noção de um criador eram mutuamente exclusivas, mas este ainda é um tema polêmico.


2. O Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger

A obra conta a história de um jovem de 16 anos que luta contra a angústia adolescente e lamenta o mundo ao seu redor. No livro existem muitas passagens sobre cigarro e álcool, e uma boa dose de blasfêmia e atitudes subversivas. Nos Estados Unidos, um professor de Inglês foi demitido por indicar a obra para leitura.


3. Os 120 Dias de Sodoma, de Marquês de Sade

Basicamente, o livro retrata a exploração do lado mais escuro da natureza humana e, especialmente, de perversão sexual. Na obra, quatro libertinos franceses capturam algumas adolescentes, e durante 120 dias torturam, humilham e estupram as jovens. Este livro foi recentemente banido na Coréia do Sul, e não foi publicado na Grã-Bretanha até 1954, apesar de ter sido escrito no século XVIII.

4. O Amante de Lady Chatterley, de D. H. Lawrence

O livro detalha momentos eróticos da protagonista com seus guardas, e foi considerado demasiadamente explícito e obsceno, ao ser publicado. No entanto, a editora Penguin ganhou o caso judicial e a obra de D. H. Lawrence foi um bestseller. A vitória foi um momento histórico para a indústria editorial, porque a censura de livros tornou-se mais difícil a partir deste momento.

5. Lolita, de Vladimir Nabokov

No livro, o narrador se casa com uma mulher para ter acesso à sua filha. Depois de seu lançamento em 1955, este livro foi proibido na França, Inglaterra, Nova Zelândia e Argentina.


6. Os Versos Satânicos, de Salman Rushdie

Publicado em 1988, “Os Versos Satânicos” é considerado controverso por causa de suas atitudes em relação ao Islã. Rushdie se refere a Maomé como “Mahound”, o que essencialmente significa demônio. Cópias foram queimadas, vários protestos foram realizados e até mesmo um tradutor do livro foi morto. Rushdie passou pouco menos de uma década sob proteção policial.

7. O Psicopata Americano, de Bret Easton Ellis

O Psicopata Americano é um livro sobre a atmosfera masculina no mundo dos negócios corporativos dos Estados Unidos. A obra causou uma enorme polêmica em 1991 devido ao seu conteúdo gráfico e assustador. O livro conta a história de Patrick Bateman. O personagem é meticuloso em sua descrição das coisas cotidianas, mas por outro lado, ele é selvagem, grotesco e feroz quando tortura, mutila, mata e até mesmo comer suas vítimas.

8. The Anarchist Cookbook (O Livro de Receitas Anarquista), de William Powell

Powell escreveu “The Anarchist Cookbook” aos 19 anos, quando ele estava na Guerra do Vietnã. Este livro é muito anti-governo, e inclui coisas como uma receita para bombas.




Fonte: Universia.
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14 de março: Dia Nacional da Poesia

Para celebrar o Dia Nacional da Poesia, leia uma pequena seleção de poemas dos principais autores nacionais falando sobre "as faces da mulher".
Vínicius de Moraes
"Se você quer ser minha namorada"

Ah! Que linda namorada
Você poderia ser
Se quiser ser somente minha
Exatamente essa coisinha
Essa coisa toda minha
Que ninguém mais pode ser
Você tem que me fazer um juramento
De só ter um pensamento
Ser só minha até morrer
E também de não perder esse jeitinho
De falar devagarinho
Essas estórias de você
E de repente
Me fazer muito carinho
E chorar bem de mansinho
Sem ninguém saber porquê
Mas se mais do que minha namorada
Você quer ser minha amada
Minha amada, mas amada prá valer
Aquela amada pelo amor predestinada
Sem a qual a vida é nada
Sem a qual se quer morrer
Você tem que vir comigo em meu caminho
E, talvez, o meu caminho
Seja triste prá você
Os seus olhos têm que ser só dos meus olhos
E os seus braços, o meu ninho
No silêncio de depois
E você tem que ser a estrela derradeira
Minha amiga e companheira


No infinito de nós dois

Cora Coralina
"Mãe”

Renovadora e reveladora do mundo
A humanidade se renova no teu ventre.
Cria teus filhos,
não os entregues à creche.
Creche é fria, impessoal.
Nunca será um lar
para teu filho.
Ele, pequenino, precisa de ti.
Não o desligues da tua força maternal. 

Que pretendes, mulher?
Independência, igualdade de condições...
Empregos fora do lar?
És superior àqueles
que procuras imitar.
Tens o dom divino
de ser mãe.

Martha Medeiros
“Quando chegar”

Quando chegar aos 30
serei uma mulher de verdade
nem Amélia num ninguém
um belo futuro pela frente
e um pouco mais de calma talvez

e quando chegar aos 50
serei livre, linda e forte
terei gente boa ao lado
saberei um pouco mais do amor
e da vida quem sabe

e quando chegar aos 90
já sem força, sem futuro, sem idade
vou fazer uma festa de prazer
convidar todos que amei
registrar tudo que sei
e morrer de saudade.



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[Ilustração] As miniaturas de bibliotecas de Marc Giai-Miniet

Marc Giai-Miniet é o nome de um artista francês que faz miniaturas de bibliotecas. As fotos do trabalho dele está disponível no blog Book Patrol


Montage Giai-Miniet-Loustal crime scene
La valise; 37 x 50 x 11 cm copy
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Saiba mais sobre a profissão do Bibliotecário


Há um fato inegável na história da humanidade relacionado com os livros em geral: Todas as conquistas históricas – curas, descobertas, buscas, vitórias, prêmios “nóbeis”, invenções, artes, ciências, etc. – passaram necessariamente pela enormidade de livros de qualidade que seus criadores leram, releram e pesquisaram, buscando habilidades e conhecimentos vitais, transmitidos de geração a geração.

Tamanha é a importância que os livros possuem para o progresso da humanidade que não tardou para o aparecimento das bibliotecas e, por consequência, do bibliotecário na história. Sim, afinal, de que adianta uma montanha de livros se o conhecimento que eles carregam não estiver organizado, sistematizado, ou, em última análise, acessível. O fato é que a profissão de bibliotecário é uma das mais antigas do mundo.

Não acredita?!? Para você ter uma idéia: no século 7 antes de Cristo, a biblioteca do rei Assurbanipal, da Babilônia, tinha cerca de 30 mil obras escritas em tabuletas de argila. Com o passar dos séculos, novas bibliotecas foram surgindo, sendo a mais famosa a de Alexandria, no Egito. Na Idade Média, entretanto, muitas delas desapareceram, e as que restaram eram freqüentadas por uns poucos estudiosos. Felizmente, o surgimento da imprensa no século 15 e a valorização maior da cultura permitiram que os livros e as bibliotecas se multiplicassem, atingindo uma parte cada vez maior da população.

"A sala foi encolhendo sem parar, até que a menina que roubava livros pôde tocar nas estantes, a poucos passinhos de distância. Correu o dorso da mão pela primeira prateleira, ouvindo o arrastar de suas unhas deslizar pela espinha dorsal de cada livro. Soava como um instrumento, ou como as notas de pés em correria. Ela usou as duas mãos. Passou-as correndo. Uma estante encostada em outra. E riu. Sua voz se espalhava, aguçada na garganta, e quando ela enfim parou e ficou postada no meio do cômodo, passou vários minutos olhando das estantes para os dedos, e de novo para as prateleiras.
Em quanto livros tinha tocado?
Quantos havia sentido?
Andou até o começo e fez tudo de novo, dessa vez muito mais devagar, com a mão virada para frente, deixando a palma sentir o pequeno obstáculo de cada livro. Parecia magia, parecia beleza, enquanto as linhas vivas de luz brilhavam de um lustre. Em vários momentos, Liesel quase puxou um título do lugar, mas não se atreveu a perturbá-los. Eram perfeitos demais." (A menina que roubava livros - Markus Zusak).




Ao longo dessa história, o bibliotecário tem exercido o papel de guardião do conhecimento humano. Hoje em dia, o bibliotecário é o profissional responsável não só por preservar a informação, como também por fornecê-la. É também sua responsabilidade garantir um acesso rápido e seguro a essas informações. Ele zela não só pelo acervo de livros, como também periódicos e documentos gravados em modernas mídias digitais.


Fonte: Biblioteca Colégio Catarinense.
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Vídeo-cartão em homenagem ao Dia do Bibliotecário


Em homenagem ao Dia do Bibliotecário, clique abaixo para assistir o vídeo-cartão elaborado pelo Conselho Federal de Biblioteconomia juntamente com o Conselho Regional de Biblioteconomia (CRB-10).



Saiba mais sobre a comemoração do Dia do Bibliotecário
O Dia  do Bibliotecário (Decreto nº 84.631, de 12.04.1980) é comemorado em 12 de março em homenagem à data do nascimento do bibliotecário e engenheiro Manuel Bastos Tigre.  

Manuel Bastos Tigre nasceu no dia 12 de março de 1882 em Recife, PE, no ano de 1882. Em 1906, depois de finalizar seu curso de Engenharia, foi fazer um aperfeiçoamento em eletricidade, nos Estados Unidos.  Uma vez lá, conheceu o bibliotecário Melvil Dewey, que instituiu o Sistema de Classificação Decimal. Este encontro foi decisivo na sua vida, porque, em 1915, aos 33 anos de idade, largou a engenharia para trabalhar com biblioteconomia. 
Prestou concurso para bibliotecário do Museu Nacional do Rio de Janeiro e se classificou em primeiro lugar, com o estudo sobre a Classificação Decimal. Transferido, em 1945, para a Biblioteca Nacional, onde ficou até 1947, assumiu depois a direção da Biblioteca Central da Universidade do Brasil.

Exerceu a profissão de bibliotecário por 40 anos, é considerado o primeiro bibliotecário por concurso, no Brasil. 

Manuel Bastos Tigre morreu no Rio de Janeiro, em 2 de agosto de 1957.

Fonte: Amigos do Livro.
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Jogo Literário no Facebook: Jane Austen Game

Para atestar de vez a popularidade de Jane Austen em todo o mundo, a BBC lançou um jogo para Facebook que convida os usuários da maior rede social do planeta a passear pelos romances de uma das escritoras inglesas mais importantes de todos os tempos. E tudo começa com seu livro mais célebre, Orgulho e preconceito: os jogadores têm que encontrar o casal Elizabeth Bennet e Fitzwilliam Darcy e “persuadi-los” a voltar para o livro de onde saíram. Para isso, há várias tarefas a serem cumpridas, como encontrar objetos escondidos pelo cenário e identificar os erros em cenas que misturam as histórias de seus seis romances.


Para se dar bem no jogo, o ideal é conhecer bem livros de Jane Austen. Quatro deles estão na Coleção L&PM Pocket: Orgulho e preconceitoPersuasão, A abadia de Northanger e Razão e sentimento. Os outros dois, Emma e Mansfield Park, devem chegar nos próximos meses.

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Conheça 10 escritoras que marcaram a literatura mundial

Elas inauguraram estilos, lançaram tendências, conquistaram prêmios literários e foram reconhecidas em todo o mundo. Estamos falando de 10 autoras que marcaram para sempre a literatura mundial ao lançarem novo olhar e espírito feminino aos seus textos. Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, conheça esses 10 talentos em nosso Especial Mês da Mulher.










Agatha Christie - Ainda que seus pais tenham feito de tudo para que ela seguisse carreira de cantora lírica ou pianista, Agatha Christie preferia os contos. Seus mais de 90 livros publicados, e traduzidos em todo o mundo, fizeram dela a Rainha do Crime e maior escritora de romances policiais de todos os tempos. Além dos consagrados contos e romances de mistério, Agatha ainda publicou seis romances românticos sob o pseudônimo de Mary Westmacott.

Jane Austen - Alcançou reconhecimento ao escrever Orgulho e Preconceito, considerado um dos livros mais lidos em todo o mundo. Criou a comédia de costumes, retratando a sociedade da época e introduzindo personagens ordinários e da classe média inglesa. Em sua narrativa, predominam os diálogos carregados de ironia e a reflexão acerca de valores como orgulho, vaidade, ambição e preconceito.

Clarice Lispector - Nascida na Ucrânia, mas assumidamente brasileira, Clarice Lispector inaugurou a prosa introspectiva no Brasil. Seus textos são narrados de forma intimista e as impressões e sentimentos dos personagens assumem o primeiro plano. A ausência de linearidade em sua narrativa é justificada pelo predomínio do tempo psicológico.

Nora Roberts - Foi a primeira mulher a figurar na Galeria da Fama dos Escritores Românticos dos Estados Unidos. Escreveu mais de 200 best-sellers e, em 2004, mais de 120 obras de sua autoria figuravam na lista de mais vendidos do New York Times. De escrita insaciável, produziu diversos livros, alguns sob autoria de pseudônimos, que foram traduzidos e editados em todo o mundo.

Virgínia Woolf - Escritora britânica conhecida como a “Proust Inglesa”, Virgínia escreveu alguns romances e ensaios pioneiros sobre literatura. Considerada ícone do modernismo, a escritora britânica inovou ao expor em sua narrativa o fluxo de consciência de seus personagens.

Danielle Steel - Escritora norte-americana conhecida por suas histórias de dramas românticos. Seus livros estão entre os mais vendidos do mundo e grande parte de sua obra já foi adaptada para o cinema. Em 1989, Danielle entrou para o Guinness, por ter pelo menos um livro na lista de bestsellers do New York Times durante 381 semanas consecutivas. Seus livros já foram publicados em 69 países e traduzidos para 43 idiomas.

Cecília Meireles - Professora primária, poeta e uma das primeiras vozes femininas de grande expressão na literatura brasileira. Cecília ganhou vários prêmios por seus livros.  Fortemente influenciados pelo simbolismo, seus poemas são marcados pela musicalidade e impressões sensoriais. Sua poesia intimista também revela desencantos e traz reflexões acerca de temas que retratam a vida, o amor e o tempo.

J. K. Rowling - Famosa autora britânica que deu vida ao bruxinho Harry Potter. Teve uma vida conturbada até conquistar o sucesso e vender mais de 400 milhões de cópias com suas 10 obras referentes ao personagem. No início da carreira, Rowling se dedicou à literatura infanto-juvenil, o que lhe rendeu o Prêmio Hans Christian Andersen de literatura, em 2010. Em suas obras, Rowling é conhecida pela criação de cenários fantásticos, personagens inusitados que exploram a magia e as relações de amizade.

Rachel de Queiroz - Escritora brasileira e primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras (1977), onde vinte anos antes recebia o Prêmio Machado de Assis pelo conjunto de sua obra. Em suas narrativas, Rachel trata de temas sociais e expõe, de forma dramática, a realidade e as lutas do povo nordestino contra a miséria e a seca.

Simone de Beauvoir - Estreou como escritora com a obra A Convidada e seu livro Os Mandarins lhe rendeu o Prêmio Goncourt (1954), o mais prestigiado prêmio literário francês. Feminista e ícone do existencialismo, em muitas de suas obras, Simone analisou a postura e o papel da mulher na sociedade, levantando questões e gerando polêmicas, muitas em torno de um conteúdo excessivamente erótico para os padrões da época.

Fonte: Estante Virtual.
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Incentivo à leitura com best-sellers juvenis

O site Educar para Crescer listou dez livros considerados best-sellers, que podem incentivar a leitura de jovens. Livros como "Harry Potter" e "Crepúsculo" fazem parte da lista. Vale muito a pena conferir a lista. Escolha um, dois, três e boa leitura! 

Para acessar a lista basta clicar neste link: Best-sellers juvenis – Educar para Crescer



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