Saiba como estudar literatura

O site Lendo.org disponibilizou um pequeno guia sobre como estudar literatura.

Este guia faz parte do livro "Literatura Brasileira em diálogo com outras literaturas e outras linguagens", cujos autores são o William Roberto Cereja e a Thereza Cochar Magalhães.

Leia a seguir os 8 conselhos elencados conforme a ordem do livro.

1) Em estudos de literatura, vale mais a pena a leitura do que a memorização. Por isso, o texto deve ser o ponto de partida para qualquer aprendizagem na área.

2) Todo texto é produzido numa situação concreta de interação, isto é, um escritor, ao produzir, tem em mente um grupo de leitores para quem escreve, inseridos num determinado contexto histórico-social. Procure perceber no texto as marcas desse contexto e observar de que modo a obra transcria a realidade.

3) O texto literário é discurso e, como tal, sempre está dialogando com outros discursos ou com a tradição literária. Procure perceber no texto outras vozes, outros discursos e detectar possíveis relações intertextuais e interdiscursivas.

4) Ao estudar um autor, examine sua evolução pessoal quanto aos aspectos temáticos, formais e estilísticos. Procure também observar até que ponto sua obra é adequada ao movimento literário vigente na época e eventuais vínculos ou rupturas com a tradição.

5) Ao estudar movimentos literários ou sequências de escritores, procure perceber os movimentos de ruptura e retomada, isto é, identifique o que muda, mas também verifique se aquilo que aparentemente é “novo” não é apenas uma roupagem nova de algo que já existia em movimentos literários anteriores.
6) Não se contente em ler apenas os textos analisados pelo professor. Faça você mesmo a leitura e análise de outros textos sugeridos em aula.

7) Complemente seus estudos com leitura de obras relativas ao movimento literário estudado.

8) A literatura de uma época passada não está morta. Ela está em diálogo permanente com a produção literária posterior e, além disso, com outras artes e linguagens. Por isso, relacione tudo o que lê nos textos literários com o mundo que nos cerca: a música, o cinema, o teatro, a TV, os quadrinhos, a literatura atual.

Leia Mais

Novas aquisições do mês de maio: livros de histórias em quadrinhos, informática, literatura e metodologia científica

Boletim de novas aquisições de livros adquiridos no mês de maio de 2012.
Conheça a estante das novas aquisições na Biblioteca e confira os novos títulos. 
Boa leitura!
Leia Mais

Diretor de Harvard apresenta biblioteca digital gratuita

O historiador americano Robert Darnton, 73, professor de Harvard e diretor da biblioteca da universidade, visitou nesta terça-feira  (29/06) a Folha, onde participou de seminário para jornalistas da Redação.

No encontro, Darnton que veio ao Brasil para palestra no Congresso Internacional Cult de Jornalismo Cultural, falou sobre o projeto de criação de uma biblioteca digital americana, com acesso mundial e gratuito, que deve entrar no ar em abril de 2013 e do futuro do livro.

BIBLIOTECA DIGITAL
Quando o Google decidiu que queria digitalizar livros, procurou Harvard primeiro, pois é a maior biblioteca universitária do mundo. O Google fez lobby com outras universidades. E eles queriam ir adiante, digitalizando qualquer livro, não só os de domínio público. 

Criaram uma base de dados gigante, a maioria de livros cobertos por direitos autorais. Não era um mecanismo de pesquisa, mas sim uma biblioteca com milhões de livros. A ideia era vender acesso às obras, a um preço que eles próprios estipulariam. 

No final, o acordo foi vetado pela Justiça, que o viu como uma tentativa de monopólio.
Nesse meio tempo, convidei os dirigentes das bibliotecas para criarmos uma biblioteca digital com milhões de livros, como o Google, mas gratuita. 

Acabamos conseguindo financiamento de fundações privadas americanas -muitas vezes elas funcionam melhor do que o governo. Em abril entra no ar uma enorme biblioteca digital que qualquer um no mundo poderá acessar sem gastar um tostão. Criar essa plataforma para partilhar conhecimento, sem empresas, está sendo a maior oportunidade da minha vida. 

Os direitos autorais são um tema sensível. Teoricamente só poderemos disponibilizar obras anteriores a 1923, pois estas estão em domínio público. São 2 milhões, o que não é pouco. As demais precisam ser negociadas com os detentores dos direitos, e estamos estudando alternativas. 

FUTURO DO LIVRO
As pessoas dizem que os livros e as bibliotecas estão obsoletos. É loucura: temos mais pessoas hoje nas nossas bibliotecas do que nunca. Se o aluno tem que escrever um trabalho e fazer uma pesquisa, claro que ele usa o Google e a Wikipedia. Mas não basta. Ele procura um bibliotecário. Os bibliotecários desenvolveram uma nova função, que é guiar pelo ciberespaço.
As estatísticas contrariam aqueles que dizem que o livro impresso está acabando. 

Na China, a produção dobrou em dez anos. Em 2009 o planeta atingiu uma marca histórica de 1 milhão de novos títulos impressos no ano. Acho que os livros impressos e on-line não estão em guerra, são suplementares.

 Fonte: Folha de São Paulo.
Leia Mais

Ariano Suassuna é o brasileiro indicado para o Nobel de Literatura

A pedido do senador Cássio Cunha Lima (PSDB/PB), a Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou, nesta quinta-feira (24), a indicação pelo Brasil do escritor paraibano Ariano Suassuna, como candidato ao Prêmio Nobel de Literatura de 2012 da Academia Sueca.

O escritor e dramaturgo paraibano é famoso, entre muitas outras obras, pelos clássicos “Auto da Compadecida” e “A Pedra do Reino”. 

Os vencedores do prêmio serão anunciados no dia 10 de dezembro.

 
Leia Mais

Se eu fosse um livro...

Se EU fosse um LIVRO...

 
Se eu fosse um livro,

Teria capa dura?
Se fosse livro,
Teria cultura.

Há livro certo?
Há livro errado?
Livro caprichoso?!
Livro adoidado?!

Mas, para que ser um pequeno livro,
Se posso ser Atlas?
Poderei mostrar o mundo
Em mais de mil mapas.

Mas, para que ser Atlas,
Se posso ser enciclopédia?
Poderei informar
Como a wikipédia.

Mas, para que ser enciclopédia,
Se posso ser dicionário?
Informar o significado
De todo o abecedário

Mas, para que ser dicionário,
Se posso ser bíblia?
Informar toda a história
Sagrada, Nova ou Antiga.

Deixarei a imaginação,
Correr solta por aí.
O leitor fica livre
Para imaginar comigo aqui.

O que ser?
Para que servir?
Posso ser um livro
Que te faça rir!
 
Sofia Helena Arneiro Lourenço Barbosa
Leia Mais

Estadão disponibiliza acervo histórico na internet

Portal Estadão Acervo.
O novo portal Estadão Acervo, com a coleção completa do jornal digitalizada desde seu primeiro número, em 4 de janeiro de 1875, teve o seu lançamento na noite da última quarta-feira, 23 de maio, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo.

São mais de 2,5 milhões de páginas e 200 mil fotografias, a princípio (que poderão chegar a 2 milhões ao final do processo, do acervo total de mais de 50 milhões que o jornal tem). Durante o primeiro mês, o acesso está liberado para o público. Depois, terão acesso gratuito universidades, faculdades e escolas que fecharem parceria com o Estadão e, finalmente, todos os assinantes das plataformas digital e impressa do veículo. 

O projeto não é apenas um acervo estático. Ao contrário. É dinâmico, um portal que terá equipe editorial própria e que fará links entre as notícias atuais e as antigas. O Estadão Acervo é um projeto inteiramente desenvolvido pela própria equipe do Estadão e dispõe, inclusive, de um dicionário com mais de 40 mil palavras que serve de base para que o sistema de busca identifique e reconheça as diferentes grafias nesses 137 anos de existência do jornal. O dicionário foi desenvolvido em parceria com o Instituto de Estudos Brasileiros da USP.

Prédio de 76 andares

Em termos de volume, em papel, as páginas do acervo do Estadão, perfiladas em linhas reta, equivalem a 1.440 Km, a mesma distância entre as cidades de São Paulo e Vitória da Conquista, na Bahia. Se fossem sobrepostos, os volumes encadernados de todas as edições somariam 230 metros, a mesma altura de um prédio de 76 andares. “A tendência do conteúdo é ter cada vez mais singularidade. E ninguém tem esse passado que temos, com essa extensão”, afirma o diretor de conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour. 

O diretor brinca que ‘várias ruas’ passaram pelas redações do Estadão: Oscar Freire, Raul Pompéia, Rangel Pestana. Um dos maiores escritores brasileiros, Euclides da Cunha, autor do clássico “Os Sertões”, foi jornalista da casa e da sua cobertura do conflito de Canudos nasceu o livro. O criador de Emília e do Sítio do Picapau Amarelo, Monteiro Lobato, deu expediente como repórter. Outro escritor atual, Raduan Nassar (autor de Lavoura Arcaica, entre outros livros), também foi da redação do jornal. 
 

Clique na imagem abaixo para assistir o vídeo sobre o Estadão Acervo.
 
Leia Mais

Google lança site para ensinar estudantes a melhorar pesquisas

Search Education reúne tutoriais para otimizar buscas e 
avaliar a credibilidade da fonte.

Se você digita uma palavra no Google, em menos de um segundo o buscador vai apresentar alguns milhares de resultados que mencionam o termo. Alguns deles, de fato, podem ajudar muito na sua busca; outros, nem tanto.

Para ensinar estudantes e professores a separar o joio do trigo e ajudá-los a fazer pesquisas mais qualificadas, o Google lançou, este mês, o site Search Education.

Ainda completamente em inglês, o site é voltado a professores interessados em ensinar estratégias de pesquisa a seus alunos ou a usuários que querem otimizar suas buscas.

Clique aqui e confira algumas dicas para melhorar as suas pesquisas no Google.

Leia Mais