Mais uma lei, e pouco avanço na construção de bibliotecas

Existe uma lei, a 12.244/10, que diz que todas as escolas devem ter uma biblioteca até 2020. Esta semana (14/10/2013) um projeto de lei parecido chamou a atenção ao passar pela comissão de educação do Senado. Ele pede a criação de bibliotecas em escolas de ensino básico no prazo de três anos após a publicação da lei. Primordial, e como a primeira, de difícil execução.

Para cumprir a de 2010, pelas últimas contas do Todos Pela Educação, é preciso construir 52 bibliotecas por dia - há um ano, seriam 24/dia. "O prazo está muito curto e não vemos nenhum movimento expressivo no sentido de um plano de ação multilateral. Reduzir o tempo só vai tornar a lei mais inexequível", comenta Christine Fontelles, diretora do Instituto Ecofuturo, uma das entidades que batalham pela causa.

Para ela, é necessário fazer uma avaliação da situação econômica dos municípios, além de fornecer informações sobre como botar a mão na massa - feita por meio da campanha Eu Quero a Minha Biblioteca, que completa este mês seu primeiro aniversário e ajudou a popularizar a luta. Todos os mais de 5 mil prefeitos receberam a cartilha e mais de 300 mil pessoas foram informadas online.

Fonte: Estado de São Paulo.
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Comunicado nº 03/2013 – Entrevista de seleção de bolsistas no Projeto de Extensão “A biblioteca em suas mãos: o uso do QR Code”


Comunicamos aos alunos inscritos no Projeto de Extensão “A biblioteca em suas mãos: o uso do QR Code”, a data, o horário e o local para a realização das entrevistas de seleção de bolsistas previstas no Edital nº 09/2013.


Clique aqui para consultar o comunicado.
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Banco de dados da EBSCO está disponível

Para verificar o interesse da comunidade do IFSP na base de dados da EBSCO Publishing, principal agregador de bases de dados do mundo, a empresa disponibilizará, por dois meses, acesso suas bases.
Durante o período, estudantes, professores e servidores poderão conhecer a interface e consultar as bases para seus projetos e estudos – Engineering Source, Academic Search Complete e Education Research Complete.
Conheça as características de cada uma delas:
Projetado para profissionais de engenharia e pesquisa de todos os tipos, Engineering Source é a coleção dedicada ao melhor conteúdo na área de engenharia. Engineering Source possui mais de 3.000 publicações indexadas, entre revistas, monografias, revistas e publicações comerciais, todas as que lidam diretamente com as questões relacionadas com a engenharia. Monografias de energia focadas, livros, trabalhos apresentados em congressos e procedimentos também estão incluídos.
Esta base de dados fornece uma cobertura em texto completo incomparável, de cerca de 2.000 publicações que possuem informações relevantes nas diferentes áreas da engenharia, entre elas a Aerospacial, a Biomédica, a Civil, a Elétrica, a Ambiental, a Mecânica, a de Software e a estrutural.
Academic Search Complete é a maior e mais importante base acadêmica multidisciplinar em texto completo do mundo, com mais de 6.100 periódicos em texto completo, incluindo mais de 5.100 periódicos revisados por especialistas (Peer-Reviewed). Além do texto completo, esta base oferece indexação e resumos de mais de 9.300 periódicos, e um total de 9.850 publicações, incluindo monografias, relatórios, procedimentos de conferência etc.
Esta coleção acadêmica oferece cobertura de texto completo de informações em várias áreas do estudo acadêmico, incluindo ciência animal, antropologia, astronomia, biologia, química, engenharia civil, estudos multiculturais & étnicos, ciência de alimentos & tecnologia, ciência geral, geografia, geologia, ciência de materiais, matemática, engenharia mecânica, física, psicologia e muitas outras áreas.
Education Research Complete abrange todas as áreas de ensino curricular, bem como administração, política e questões sociais. Esta base de dados fornece indexação e resumos para milhares de revistas, bem como texto completo para mais de mil revistas. Os tópicos abordados incluem todos os níveis de educação, desde a primeira infância ao ensino superior, e todas as especialidades de ensino, como educação multilíngue, educação em saúde e outras áreas. Essa base de dados também inclui texto completo para centenas de livros e monografias, e texto completo para numerosos documentos de conferências relacionadas com a educação.

Fonte: IFSP. 
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Programa de Bolsa de Extensão - Edital para o Projeto "A Biblioteca em suas Mãos"

Programa de Bolsa de Extensão - Edital para o Projeto "A Biblioteca em suas Mãos"

O Câmpus São João da Boa Vista do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), fundamentado na Portaria nº 1.254 (de 27 de Março de 2013), faz saber que, por meio da Coordenadoria de Extensão, estão abertas as inscrições para o Programa de Bolsas de Extensão, para os alunos regularmente matriculados neste câmpus, conforme os critérios definidos no Edital do Processo Seletivo.

O Projeto de Extensão com processo seletivo de alunos é intitulado "A Biblioteca em suas mãos: o uso do QR Code".

Segue algumas informações sobre o Projeto:

Servidora Responsável: Maria Carolina Gonçalves
Duração do Projeto: 3 Meses
Carga Horária Semanal: 20 horas
Número de Vagas: 4 (alunos regularmente matriculados)
Valor da Bolsa: R$ 400,00 por mês
O formulário para a inscrição poderá ser retirado na Coordenadoria de Extensão, e deverá ser entregue no período de 05 de Setembro a 13 de Setembro de 2013, nos seguintes dias e horários: de 2ª à 6ª feira das 09h às 12h e das 13h às 17h. 

O resultado será divulgado no sítio, murais do Câmpus e outros espaços de comunicação da instituição até o dia 25 de setembro de 2013.

Veja o Edital para o Processo Seletivo do Programa de Extensão!
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10 livros que a Lisa Simpson já leu


Quem assiste o seriado "Os Simpsons" sabe: Lisa é uma leitora voraz, daquelas que buscam tudo nos livros, desde a resposta para qualquer pergunta até as amizades que não consegue encontrar no mundo real.
Alguém até já criou um tumblr só para compilar as imagens que mostram a irmã do meio dos Simpsons lendo livros e revistas, tanto reais quanto fictícios. 
Confira os dez exemplos que mostram que você ainda vai ter que exercitar muito seus músculos da leitura para chegar perto de Lisa.
 

1. Aqui Lisa aparece lendo The bell jar, traduzido para o português como A redoma de vidro, único romance da poetisa americana Sylvia Plath e um dos livros mais belos e perturbadores de todos os tempos.

2. Nessa imagem, Lisa está com um volume de fábulas dos Irmãos Grimm, considerado um dos livros que fundou a literatura ocidental.

3. Lisa mostra que também curte não-ficção lendo o clássico da história, Ascensão e queda do Terceiro Reich, de William L. Shirer.

4. Enquanto os outros fazem bagunça no colégio, Lisa mergulha na poesia triste e bonita de Emily Dickinson.

 5. Aqui, Lisa lê um livro do Harry Potter, mas não parece muito impressionada com ele. É tudo pose: quando conheceu J.K. Rowling num episódio passado na Inglaterra, ela confessou que seu sonho era casar com o bruxo mais famoso de todos os tempos quando eles crescessem.

6. Mais uma vez mostrando seu amor pela poesia, Lisa lê um exemplar de Leaves of Grass, traduzido para o português como Folhas de relva, maior obra do poeta americano Walt Whitman.

7. Lisa sabe que quadrinhos são leitura de altíssima qualidade: aqui, ela aparece com um livro do Tintim, repórter criado pelo cartunista belga Hergé.

8. Lisa encara as mais de 1.000 páginas de Os irmãos Karamazov, do brilhante romancista russo Fiodor Dostoievski, provando que quando um livro é bom, ele nunca pode ser longo demais.

9. Lisa também gosta de teatro: aqui, ela lê Man and superman, que o dramaturgo britânico George Bernard Shaw escreveu baseando-se no conceito do Super-Homem de Nietzsche.

 
10. Mas Lisa sabe que não só de livros vive um leitor – aqui está ela com uma edição da revista Wired, que anuncia na capa uma sensacional invenção: a cueca eletrônica. 

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Malala inaugura biblioteca na Inglaterra

A jovem paquistanesa Malala Yousafzai, 16, que sobreviveu após ser baleada na cabeça por um militante taleban em outubro de 2012 por defender a educação para meninas, inaugura a Biblioteca de Birmingham, em Birmingham, região central da Inglaterra, nesta terça-feira (3).
 
A adolescente paquistanesa Malala Yousafzai, que foi atacada em seu país por militantes do Taliban por conta de sua luta pelos direitos das mulheres, inaugurou hoje a nova biblioteca de Birmingham, no centro da Inglaterra, em um edifício de US$ 300 milhões que irá abrigar uma coleção de pelo menos um milhão de livros.

A instalação conta com algumas jóias da literatura inglesa, como um First Folio de William Shakespeare (primeira coleção de peças teatrais do dramaturgo) e o livro "As Aves da América", de John James Audubon, este último avaliado em US$ 10 milhões. O prédio de nove andares conta com mais de 200 computadores, teatros, uma galeria de exposições, salas de música e um jardim na cobertura.

O edifício foi aberto oficialmente por Malala, que recebeu tratamento no hospital Rainha Elizabeth II, em Birmingham, e agora vive na cidade inglesa. A adolescente presenteou a biblioteca com um exemplar da obra "O Alquimista", do escritor brasileiro Paulo Coelho, antes de receber uma condecoração da instituição. 

No último dia 12 de julho, Malala fez um discurso histórico na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, quando disse que os esforços para silenciá-la foram em vão. A ativista afirmou que as pessoas que a balearam têm medo de livros, de canetas e das mulheres. "Uma criança, um professor, uma caneta e um livro podem mudar o mundo", declarou na época.
 
Fonte: UOL. 
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O mundo cabe em 196 livros

A escritora britânica Ann Morgan decidiu que durante um ano leria uma obra de cada país do globo. Criou um site, escreveu sobre a experiência e prepara-se para publicar o resultado em livro. Diz que falta traduzir mais literatura lusófona.

Cada um viaja como quer e, no lugar de andar por aí nas aventuras do mundo, esta escritora britânica decidiu chamar a si as histórias dos 195 países reconhecidos pelas Nações Unidas, e ainda de Taiwan. “Descobri que os meus hábitos de leitura eram muito anglocêntricos. A maioria dos livros que lia eram de escritores britânicos e americanos, nunca lia traduções”, conta a autora por email. “Decidi passar um ano a ler um livro de cada país do mundo.” 
 
A tarefa, pode imaginar-se, não foi fácil. Aos naturais constrangimentos de tempo – era preciso ler cada livro em menos de dois dias para atingir o objectivo de cumprir tudo num ano – houve também dificuldade em conseguir encontrar títulos de vários países. As ajudas chegaram através das redes sociais e do site criado pela autora (ayearofreadingtheworld.com), com vários escritores, tradutores e leitores a facilitarem o processo.
 
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Portugal clássico

Quando chegou a hora de ler um livro português, Ann Morgan esteve tentada a escolher um dos romances do único Nobel da Literatura das nossas letras, José Saramago, mas, mais uma vez, os conselhos dos leitores e amigos que foram acompanhando o seu projeto conduziram-na a outras paragens e a uma das obras mais curiosas de Eça de Queiroz: “O Mandarim”. “Este livro foi-me emprestado por uma mulher portuguesa que trabalhava no Guardian, onde eu também estava nessa altura. Ela soube do que eu estava a fazer e deu-me o livro. Foi um dos primeiros livros que alguém me deu para este projecto e fiquei muito sensibilizada com esse gesto de alguém que não conhecia. Foi por isso que decidi lê-lo.”

Ao conhecer as desventuras da personagem Teodoro, que viaja até à China, Morgan deu de caras com um autor do século XIX que, no entanto, “tem uma frescura na linguagem que a faz parecer muito mais recente”.

A obra lida pela escritora britânica foi na verdade “The Mandarin and Other Stories”, com outros contos de Eça a juntarem-se ao texto principal. “O Eça é divertido e experimental, e delicia ao meter-se com os leitores em certas ocasiões, desafiando-os do mesmo modo que desafia as suas personagens”, continua Ann Morgan, que espera pegar noutra obra do autor de “Os Maias”. “Provavelmente em 2020, quando der conta do acumular de todas as outras coisas maravilhosas em que fui tropeçando durante esta tentativa de ler o mundo”, brinca.

Dos outros países lusófonos, o projeto Reading the World levou a autora britânica a títulos como “A Casa dos Budas Ditosos”, do brasileiro João Ubaldo Ribeiro; “O Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo”, do cabo-verdiano Germano Almeida; “Unidade e Luta”, do guineense Amílcar Cabra; “O Assobiador”, do angolano Ondjaki; e “Crónica de uma travessia – A época do ai-dik-funam”, do timorense Luís Cardoso. 
 
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Ann Morgan não consegue eleger um livro ou um autor entre os muitos que leu, da América Latina ao Sudeste Asiático, nem mesmo entre os títulos portugueses que selecionou: “É impossível responder a isso. Direi apenas que há histórias extraordinárias e excepcionais, que mudaram a minha forma de pensar em muitos aspectos”.

Depois de um ano em que o mais importante foram a disciplina e a capacidade de dormir poucas horas para continuar a ler, a autora está agora a trabalhar no livro que reunirá todos os textos que escreveu sobre esta experiência e que será publicado em 2015. “Será uma obra sobre a minha busca e sobre explorar a ideia de leitura e de cultura mundial, e no que isso pode ensinar-nos sobre a vida e as pessoas que nos rodeiam.”

Fonte: Ponto Final.

 
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