Oscar 2013: quantos filmes são adaptados de livros?!

Confira os quatro longas indicados à Melhor Filme do Oscar 2013 que foram inspirados em livros:

Os Miseráveis
O clássico de Victor Hugo ganha mais uma nova versão cinematográfica (já são mais de 15), desta vez estrelada por Anne Hathaway, Russel Crowe e Hugh Jackman. O diretor, Tom Hooper, optou por gravar as vozes dos atores no estúdio mesmo, nada de playbacks.
Para quem não conhece o enredo trata-se de um épico que conta os motins populares da França no final do século XIX paralelos a uma história de amor. 

O lado bom da vida
Romance que conta a história de Pat, homem com transtorno bipolar em tratamento, e Tiffany, uma jovem viúva que também tem lá seus problemas. Apesar de à primeira vista soar como uma comédia romântica, o filme retrata, de forma delicada, como é vida de pessoas que enfrentam problemas psicológicos. O livro homônimo que deu origem ao longa foi escrito por Matthew Quick e lançado em 2010.
 Argo
Reféns norte-americanos precisam ser resgatados de um tumulado Irã em 1979. A solução criada por um agente da CIA? Inventar um filme que não existe para poder entrar (e sair) do país. O diretor e protagonista do longa é o ator Ben Affleck e a inspiração é o livro Master of Disguise: My Secret Life in the CIA, de Antonio J. Mendez, lançado em 2009.
 As aventuras de Pi
Um jovem indiano sobrevive a um naufrágio em um bote… com um tigre! Os efeitos especiais e a fotografia tornam o visual um destaque do filme dirigido pelo premiado Ang Lee. O livro com o mesmo nome do filme foi escrito por Yann Martel e lançado em 2001.
 Lincoln
A saga de um dos personagens mais importantes da história dos Estados Unidos é baseada na biografia  Team of Rivals: The Political Genius of Abraham Lincoln, de Doris Kearns Goodwin (sem tradução no Brasil). O protagonista, Daniel Day Lewis, passou por uma caracterização que o deixou incrivelmente parecido com o presidente Lincoln.
 Fonte: Biblioteca de São Paulo.
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Clássicos da literatura em histórias em quadrinhos


As Histórias em Quadrinhos surgiram no século XIX, mais precisamente em 1880, e ficaram mundialmente conhecidas ao dar vida a personagens como Batman e o Super-Homem. Mas com o passar dos anos, as histórias em quadrinhos ou 9ª arte – como preferem chamá-las alguns de seus fãs – retornam às estantes de livrarias trazendo obras com décadas de existência. São os clássicos da literatura nacional e mundial adaptados para os gibis.

Com linguagem moderna e apelo visual, as HQs de livros clássicos têm cativado leitores de todas as idades, sobretudo, os mais jovens. Ao fazerem uma releitura de obras já consagradas, as adaptações de clássicos em quadrinhos têm facilitado o acesso de pequenos leitores de escolas públicas e privadas às narrativas mundialmente famosas. Dentre os clássicos revisitados pelas HQs estão: O Guarani, de José de Alencar, O Alienista, de Machado de Assis, O Capital, de Karl Marx, A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, Os Lusíadas, de Camões, dentre muitos outros.

Para estudiosos da história dos quadrinhos, a tendência de adaptar a prosa em quadrinhos é reflexo de uma mudança de posicionamento das revistinhas. Por um tempo, a novidade foi a referência à pintura, mas com a entrada dos mangás japoneses e a publicação de Maus, obra de Art Spiegelman que narra o Holocausto em quadrinhos, agora é a vez da literatura clássica.

Para a editora da Difusão Cultural do Livro, Daniela Padilha, as HQs podem ser consideradas um gênero literário e as adaptações que fazem de livros clássicos são uma via de acesso à obra original. “Um leitor que, em um primeiro momento, não pegaria o livro na íntegra de Moby Dick para ler, por conta da sua complexidade e número de páginas, terá contato com a obra de Herman Melville pelos quadrinhos e, depois, poderá partir para o livro na íntegra”, argumenta Daniela em entrevista concedida ao jornal O Norte”, em julho de 2010. Não é à toa que as HQs saíram das bancas e conquistaram também as livrarias.

Para os quadrinistas, ao adaptar os clássicos para as revistas em quadrinhos, o mais difícil é reproduzir a linguagem do autor nos poucos caracteres da fala de um balão ou legenda. É preciso resumir, mantendo fidedigno o tom e o vocabulário do autor.

Se você também é fã de quadrinhos, confira a lista de alguns clássicos adaptados para HQ.

Boa leitura!
O Médico e o MonstroO Pagador de PromessasCasa Grande e SenzalaHamletA Relíquia
 O Médico e
o Monstro
Robert L. Stevenson
 O Pagador de Promessas
Dias Gomes
 Casa Grande
e Senzala
Gilberto Freyre
 Hamlet
William Shakespeare
A Relíquia
Eça de Queiroz
 

Vinte Mil Léguas SubmarinasO Morro dos Ventos UivantesCrime e CastigoDom QuixoteAlice no País das Maravilhas
 Vinte Mil Léguas
Submarinas
Julio Verne
 O Morro dos
Ventos Uivantes
Emily Bronte
Crime e Castigo
Fiódor Dostoiévski
 Dom Quixote
Miguel de Cervantes
 Alice no País
das Maravilhas
Lewis Carrol
 

Fonte: Estante Virtual.
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10 razões, entre tantas, para ler livros


1 – Conhecimento: Os livros refletem desde os primórdios o conhecimento adquirido pelas comunidades. Sejam de ficção, ou não, os livros são fontes inesgotáveis de conhecimento;

2 – Cultura: Ler um livro lhe permite conhecer e assimilar as mais diversas expressões culturais. Lendas e mitos não tem fronteira nas páginas dos livros;

3 – Viajar: Não, livros não são automóveis, aviões, ou mesmo a internet com suas câmeras que não deixam passar nada. Mesmo assim uma boa leitura lhe permite viajar por cenários desconhecidos, permitindo-lhe conhecer os variados países ou mundos, pois apenas nos livros, você tanto pode viajar pela Europa, ou então incursionar, por Nárnia, ou na Terra Média;

4 – Interaja: A leitura de um livro permite ao seu leitor interagir com a obra, afinal, por mais descritiva que seja uma cena, caberá a cada leitor formar a visão de seu personagem, da paisagem... Enfim, a uma boa dose de exclusividade em cada leitor, pois cabe a você imaginar como é o mundo que está lendo;

5 – Um mundo de aventuras: Se temos interação, chegamos a este ponto, os livros nos permitem viver aventuras as quais o mundo real nem sempre permite. Portanto para quem gosta de aventuras, a escolha de um bom livro é fundamental para viajar por lugares perigosos e fantásticos;

6 – Atividade cerebral: O hábito da leitura estimula várias áreas do corpo entre elas o cérebro, fator que acaba auxiliando inclusive no desenvolvimento da inteligência, e na formação de jovens;

7 – Emancipação: Ensinar o hábito da leitura para as crianças é uma das melhores formas de estimular a emancipação através da função liberatória da palavra;

8 – Amigo do Português: Não estou falando do dono da padaria ali da esquina, mas sim da nossa língua portuguesa – Cá entre nós um terror na sala de aula –. A leitura habitual de livros leva de certa forma a uma familiarização com a língua portuguesa, permitindo aos poucos que tenhamos mais noções práticas de seu uso;

9 – Seja um personagem: Ler um livro permite-lhe assumir a forma de seu personagem predileto. Pode tornar-se um mago, que sabe tudo sobre encantamentos, ou um guerreiro valente fadado a salvar o mundo. Nas páginas dos livros você também se torna herói;

10 – Impressione: Não que seja a mais indicada, mas esta é uma das razões que também podem levar ao hábito da leitura. Aquele que lê no metrô, na praça, no ônibus, na escola, jamais passara despercebido, e pode lhe dar uma boa vantagem, seja para aquela paquera, seja para sua mãe, que ficará muito orgulhosa ao ver quanto o “filhinho” é inteligente! Aliás, esta é uma palavra que geralmente está associada aos leitores assíduos.

Fonte: Listas Literárias
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Literatura Brasileira: os silêncios e as exclusões

Um estudo sobre a literatura brasileira divulgado em 19 de fevereiro é literalmente um tapa na cara da sociedade, e sem luva de pelica. Regina Dalcastagnè é jornalista, doutora em teoria da literatura, professora e dedicou 15 anos à pesquisa que mostra o quanto ainda somos preconceituosos, machistas, patriarcalistas e como ainda estamos muito aquém do que acreditamos quando o assunto é aceitar as diferenças.

A pesquisadora se debruçou sobre “um total de 258 obras, correspondente à soma dos romances brasileiros do período entre 1990 e 2004, publicados pelas editoras Companhia das Letras, Record e Rocco e identificados pelo grupo de pesquisa” (de artigo sobre a pesquisa). A pesquisa foi chamada “Eu quero escrever um livro sobre literatura brasileira”. Só para dar um exemplo, ela mostra que o personagem médio do romance brasileiro é um homem branco, heterossexual, intelectualizado, sem deficiências físicas ou doenças crônicas, membro da classe média e morador de grande centro urbano.

Com tantas informações interessantes, representadas no infográfico abaixo originalmente publicado no Ponto Eletrônico, há de se esperar um debate também no campo literário sobre o valor das diferenças e a importância de dar voz à nossa multiplicidade também nessa área cultural. 


Para acessar o site do grupo de pesquisa, clique aqui.

Para ler o artigo sobre a pesquisa intitulado "A personagem do romance brasileiro contemporâneo: 1990-2004", clique aqui 


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Uma Biblioteca de… Sementes?


Essa é a proposta inovadora da Biblioteca Pública de Basalt, uma pequena cidade nos Estados Unidos. Agora, além de oferecer os tradicionais livros, o local também oferta aos seus sócios pacotes de sementes de variadas plantas. A iniciativa, parceria com o Instituto de Permacultura Central Rocky Mountain, tem uma dinâmica que incentiva o contato com a natureza. O usuário retira as sementes, as germina e, quando as frutas e vegetais crescem, retira as melhores sementes e as devolve para a biblioteca.
Os cartões distribuídos na Biblioteca são preenchidos com novas informações quando o sócio devolve a semente. 
Para mostrar como o público logo se ambientou com a mistura entre natureza e literatura, a Biblioteca dá o exemplo da frequentadora do lugar Gray Syson, de 4 anos de idade. Sua mãe conta que, logo após Gray ler um livro com um coelho como personagem, a menina se deparou com um pacote de sementes de cenoura na prateleira e quis levar para cultivar em casa.
Segundo a diretora do local, em um tempo de internet e livros digitais, as sementes são mais uma maneira de continuar atraindo público para a biblioteca.
Fonte: Biblioteca de São Paulo.
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Bibliotecas do mundo

Sete bibliotecas muito diferentes, mas com algo em comum: a capacidade de ampliar o mundo de seus leitores

Conheça a história de bibliotecas clássicas, modernas, exóticas e até daquelas que sobreviveram à guerra, neste livro, elas são contadas por personagens de conto de fadas, animais falantes, filósofos da Antiguidade e bibliotecários, que viveram essas aventuras pessoalmente. Em forma de conto, são ilustradas por grandes artistas, de traço e estilo variados, ampliando o universo da escrita e da imagem sobre os mais diversos lugares e épocas. 

Biblioteca de Alexandria, a mais famosa da Antiguidade; Biblioteca Nacional, mais velha que o Brasil; Biblioteca de Basra, sobrevivente de guerra; Biblioteca do Mindlin, a biblioteca de um homem só; Biblioburro, a de livros ambulantes; Biblioteca Internacional da Juventude, a maior de literatura infantojuvenil do mundo; e Biblioteca-Parque da Rocinha, a nova geração. Novos mundos que vão encantar crianças e formar leitores por todo o Brasil.

TÍTULO: Bibliotecas do mundo
AUTOR: Daniela Chindler
EDITORA: Casa da Palavra
ISBN: 9788577342921
ANO DE EDIÇÃO: 2012
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Empresa paga 14º salário para funcionário que lê um livro por mês

Uma empresa com sede em Cáceres (MT) encontrou uma forma de aumentar as vendas, ampliar o conhecimento dos funcionários sobre o negócio e melhorar o relacionamento entre eles com a criação de um programa de leitura. Para incentivar a participação, a rede de concessionárias Cometa paga um 14º salário no fim do ano para quem ler um livro por mês, desde que a unidade do empregado bata as metas de vendas e administrativas.

O principal objetivo do programa "Cometa Leitura" é o desenvolvimento profissional, por isso, é comum que líderes recomendem leituras para desenvolver certas habilidades nos funcionários e vice-versa.

"Alguns colaboradores comentam o quanto cresceram depois que passaram a ler com frequência, dizem que o relacionamento em casa melhorou e até voltaram a estudar", diz Cristinei Melo, presidente do Grupo Cometa.

Segundo Melo, na área de vendas, é possível perceber a relação entre o nível de leitura e a quantidade de vendas. Já na área administrativa, é mais difícil mensurar os benefícios, embora seja perceptível que os funcionários estão mais qualificados.

Para contar pontos e concorrer ao salário extra, o funcionário deve ler os livros das bibliotecas da empresa. Cada concessionária tem a sua, com cerca de 300 livros. Os temas vão de liderança, gestão, relações interpessoais, autoajuda, até publicações sobre a área de atuação do negócio.

Os funcionários também podem sugerir novos títulos e a direção decide se são pertinentes ou não. Além da leitura, é necessário entregar um resumo para a área de recursos humanos. 

Programa começou informalmente antes de integrar a cultura da empresa

Durante as visitas nas lojas, Francis Maris Cruz, fundador da empresa, entregava livros para os funcionários e, sempre que tinha oportunidade, perguntava se eles tinham lido e o que tinham aprendido. Aos poucos, o hábito foi sendo incorporado pelos funcionários e, em 2006, o projeto foi formalizado.

A leitura é opcional, mas a adesão é superior a 80%. A empresa tem 1.350 funcionários e 15 lojas nos estados do Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Rondônia, além do escritório central em Cáceres (MT).
Reuniões ajudam a difundir o conhecimento

A empresa também promove reuniões mensais chamadas de “Círculo do Livro”, em que alguns funcionários são sorteados para comentar suas leituras. “Assim, mais pessoas conseguem entrar em contato com aquele conteúdo e o colaborador trabalha a oratória, vai se desinibindo”, diz Melo.

A presença nessas reuniões e em treinamentos promovidos pela empresa também conta pontos para conseguir o 14º salário. Quem não participa de pelo menos 80% dos encontros perde 25% do bônus.

Investimento em educação ajuda a reter funcionários

Outro incentivo oferecido é o MBA em gestão de concessionária. Professores contratados pela empresa elaboram um curso voltado às necessidades do negócio. O certificado não é válido perante o MEC, mas, segundo o presidente do grupo, tem mais importância do que um MBA de uma universidade. “O curso forma a mão de obra que nós precisamos no nosso negócio.”

Os funcionários que participam do curso não assinam nenhuma cláusula de exclusividade, ou seja, estão livres para ir para a concorrência caso recebam uma proposta melhor. No entanto, Melo afirma que os funcionários não têm interesse de sair. “Nós fazemos várias campanhas de incentivo, damos bônus, premiações, inclusive viagens ao exterior. São coisas que dificilmente eles encontrarão em um concorrente junto com as possibilidades de crescimento que oferecemos.”

Fonte: UOL.
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