Biblioteca ganha espaço nas casas
"....a nova moda é ter biblioteca em casa, um símbolo de status intelectual".
Hoje em dia, a ideia de sentar para ler um bom livro significa cada vez mais virar páginas em um leitor digital - e não folhear um romance encadernado em couro em um cômodo forrado de livros. Mesmo assim, a nova moda é ter biblioteca em casa, um símbolo de status intelectual. Muita gente com dinheiro está comprando bons livros aos montes para montar sua biblioteca particular.
Esse espaço tem várias funções: é parte da decoração, é uma vitrine pública da cultura do dono e é, também, um lugar tranquilo para quem quer refletir e escapar do mundo lá fora. Tem gente que chega a contratar um profissional para ajudar a montar um acervo digno de respeito ou receber orientação sobre o visual, a atmosfera e o conteúdo.
Dan Rubin, diretor da firma americana de capital de risco Alloy Ventures, da Califórnia, é famoso entre os amigos por sua biblioteca particular. São 3 mil livros que o investidor começou a juntar ainda adolescente. A maioria vivia encaixotada até que Rubin, hoje pai de três, se mudou para uma casa nova, anos atrás.
Certas bibliotecas reúnem outras atividades de lazer. A designer de interiores Mary Foley há pouco projetou uma "biblioteca de jantar" na qual os convidados podem falar de livros depois de comerem. E uma "biblioteca playground", que, "de modo subliminar, incentiva a criança a estar na companhia de livros, não da TV ou do computador". Foley, que ajudou a criar a Ralph Lauren Home nos 20 anos em que trabalhou na empresa, diz que em geral não há aparelho de som nem TV nas bibliotecas, "pois já há Wi-Fi em toda parte, se precisarem, e o iPad vai onde eles vão".

Ultimamente, Wine notou um renovado interesse em clássicos da literatura, como a obra de Jane Austen (Wine monta um kit personalizado de seis romances de Austen com sobrecapa em tons de rosa imitando couro) e de Charles Dickens, além de filósofos gregos e latinos. "Muita gente me diz que quer que os filhos conheçam os grandes autores", diz Wine.

Esse espaço tem várias funções: é parte da decoração, é uma vitrine pública da cultura do dono e é, também, um lugar tranquilo para quem quer refletir e escapar do mundo lá fora. Tem gente que chega a contratar um profissional para ajudar a montar um acervo digno de respeito ou receber orientação sobre o visual, a atmosfera e o conteúdo.

Na época, pediu ao arquiteto que projetasse um espaço para os livros. Rubin, de 52 anos, queria uma biblioteca com "ar grandioso, como se eu tivesse acabado de retornar a Londres depois de ter conquistado, vamos dizer, o Kafiristão", brinca ele. É um espaço para o seu filho de 15 anos preparar um trabalho de ciências. Ou para Rubin ler enquanto o resto da família faz o dever de casa ou assiste à TV. "É um lugar para dar uma pausa do constante zunido de iPads e celulares, um lugar para uma comunicação de verdade entre as pessoas", diz.


Uma empresa de montagem de acervo, a americana Juniper Books, atrai quem quer ter uma biblioteca mas não teve tempo ou inclinação para juntar livros aos poucos. "Parte do desejo [de criar bibliotecas] tem a ver com a vontade de parecer inteligente e culto, e parte é a busca de uma certa sabedoria nessa era eletrônica", diz Thatcher Wine, dono da Juniper Books.
Em 2011, a clientela do serviço de montagem de biblioteca dobrou. Hoje, são centenas. A Juniper cobra pela metragem linear ou por livro. Uma biblioteca pode custar de US$ 3 mil a US$ 100 mil. O gosto da clientela de Wine "tem necessidades e interesses bem específicos; pode ser reunir a obra completa de William Faulkner ou só buscar livros com capa de pergaminho branco para criar uma biblioteca ao estilo de Versailles". O cliente típico está na faixa dos 35 aos 55 anos: pode ser um gestor de fundo de hedge, um figurão de Hollywood ou um executivo de tecnologia.
Em 2011, a clientela do serviço de montagem de biblioteca dobrou. Hoje, são centenas. A Juniper cobra pela metragem linear ou por livro. Uma biblioteca pode custar de US$ 3 mil a US$ 100 mil. O gosto da clientela de Wine "tem necessidades e interesses bem específicos; pode ser reunir a obra completa de William Faulkner ou só buscar livros com capa de pergaminho branco para criar uma biblioteca ao estilo de Versailles". O cliente típico está na faixa dos 35 aos 55 anos: pode ser um gestor de fundo de hedge, um figurão de Hollywood ou um executivo de tecnologia.
Ultimamente, Wine notou um renovado interesse em clássicos da literatura, como a obra de Jane Austen (Wine monta um kit personalizado de seis romances de Austen com sobrecapa em tons de rosa imitando couro) e de Charles Dickens, além de filósofos gregos e latinos. "Muita gente me diz que quer que os filhos conheçam os grandes autores", diz Wine.
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