Celulares, tablets, readers e a escola


Pesquisa feita por empresa americana mostra que mais de 40% de amostra de estudantes já usa dispositivos eletrônicos para ler textos.

O The Digital Reader reproduziu os números de uma pesquisa da Coursesmart, empresa americana que fornece material educacional digital, feita com 500 estudantes. 

Os dados mostram que apenas 2,8% deles não têm um aparelho móvel ou laptop, e somente 2,3% dos que têm um dispositivo não o utilizam para a escola. 

A nota do site chama atenção para o fato de que mais de 40% dizem usar seus aparelhos para ler livros escolares, o que é surpreendente, mas observa que é grande a chance de eles não estarem comprando o conteúdo – mas a pesquisa não mostra se eles compram, pirateiam ou acessam conteúdo gratuito. Quase 17% dos estudantes afirmam ter um e-reader como Kindle ou Nook. Veja os números levantados:
  • 92.9% têm laptops
  • 57.5% têm smartphones
  • 22.2% têm um iPad ou tablet
  • 16.9% têm um e-reader como o Kindle ou o Nook
  • 2.8% não têm nenhum desses aparelhos
Como usam seus dispositivos para a escola?
  • 87.9% usam para mandar e-mails
  • 85.2% usam para pesquisar assuntos
  • 82.8% usam para escrever textos ou trabalhos
  • 63.4% usam para fazer apresentações em sala
  • 61.2% usam para tomar notas
  • 45.0% usam para ler um livro educacional eletrônico
  • 16.7% usam para outras atividades
  • 2.3% não usam por nenhuma das razões acima
  • Fonte: Publisnew.
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2º Encontro do Programa Literatura em Foco: Sentimento do mundo, de Carlos Drummond de Andrade

O site da Universia disponibiliza conteúdos que comentam sobre a obra literária "Sentimento do mundo", de Carlos Drummond de Andrade

Sentimento do Mundo”, de Carlos Drummond de Andrade, conta com poesias que refletem os problemas do mundo, do ser humano diante dos regimes totalitários das guerras mundiais e do Estado Novo. 

A obra é o terceiro trabalho poético de Drummond. Foi publicada pela primeira vez em 1940. “Sentimento do Mundo são 28 poemas no total, produzidos entre os anos de 1935 e 1940. 

Para saber mais sobre essa obra literária: enredo, personagens, síntese, desenvolvimento, problemática, clímax, desfecho, linguagem, espaço/tempo, narrador, foco narrativo, contexto histórico, escola literária e sobre o autor, clique aqui.

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Prêmio Camões vai para… Dalton Trevisan

Quando o secretário de Estado da Cultura de Portugal Francisco José Viegas anunciou o vencedor do Prêmio Camões 2012, mais um brasileiro foi reconhecido como parte da nata da literatura mundial escrita em português. Dalton Trevisan foi escolhido unanimemente pelos membros do júri por sua “dedicação ao fazer literário. 
Dalton Trevisan tem mais de 40 livros publicados e é considerado pela crítica um dos mais importantes contistas do país. O estilo de vida recluso rendeu ao escritor a alcunha de O Vampiro de Curitiba, título do seu livro publicado em 1965.
Criado em 1988, o Prêmio Camões visa intensificar e complementar as relações culturais entre os países de língua portuguesa. A escolha do homenageado cabe a uma comissão julgadora formada por seis especialistas com mandato de dois anos: dois deles brasileiros, dois portugueses e dois provenientes de outros países lusófonos.
A seguir, veja a lista completa dos vencedores do Prêmio Camões desde sua criação:
1989: Miguel Torga (poeta e romancista português)
1990: João Cabral de Melo Neto (poeta brasileiro)
1991: José Craveirinha (poeta moçambicano)
1992: Vergílio Ferreira (romancista português)
1993: Rachel de Queiroz (romancista brasileira)
1994: Jorge Amado (romancista brasileiro)
1995: José Saramago (romancista português)
1996: Eduardo Lourenço (crítico literário e ensaísta português)
1997: Pepetela (romancista angolano)
1998: Antonio Candido (crítico literário e ensaísta brasileiro)
1999: Sophia de Mello Breyner Andresen (poeta portuguesa)
2000: Autran Dourado (romancista brasileiro)
2001: Eugénio de Andrade (poeta português)
2002: Maria Velho da Costa (romancista portuguesa)
2003: Rubem Fonseca (romancista brasileiro)
2004: Agustina Bessa Luís (romancista portuguesa)
2005: Lygia Fagundes Telles (romancista brasileira)
2006: José Luandino Vieira (escritor angolano; recusou o Prêmio Camões)
2007: António Lobo Antunes (romancista português)
2008: João Ubaldo Ribeiro (romancista brasileiro)
2009: Armênio Vieira (escritor de Cabo Verde)
2010: Ferreira Gullar (poeta brasileiro)
2011: Manuel António Pina (poeta, cronista, dramaturgo e 
romancista português)
2012: Dalton Trevisan (escritor brasileiro).
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Os mandamentos do escritor, segundo Machado de Assis, Proust, Flaubert, Henry Miller e Borges

A Revista Bula publicou os mandamentos literários de cinco escritores seminais: Machado de Assis, Marcel Proust, Gustave Flaubert, Henry Miller e Jorge Luis Borges

A compilação reúne excertos de textos publicados nos livros “Pensamentos e Reflexões de Machado de Assis”, “Contra Sainte-Beuve: Notas Sobre Crítica e Literatura”, de Marcel Proust, “Cartas Exemplares”, de Gustave Flaubert, “Henry Miller on Writing”. 

Os conselhos de Jorge Luis Borges foram publicados numa edição especial da revista L’Herne. Os mandamentos literários podem ser visto abaixo.

1 - A primeira condição de quem escreve é não aborrecer.
(Machado de Assis)

2 - Para se ter talento é necessário estarmos convencidos de que o temos.
(Gustave Flaubert)

3 - Há somente uma maneira de escrever para todos, que é escrever sem pensar em ninguém. 
(Marcel Proust)

4 - Escreva primeiro e sempre. Pintura, música, amigos, cinema, tudo isso vem depois.
(Henry Miller)

5 - Evitar as cenas domésticas nos romances policiais; as cenas dramáticas nos diálogos filosóficos.
(Jorge Luis Borges)

6 - Trabalhe de acordo com o programa, e não de acordo com o humor. Pare na hora prevista! 
(Henry Miller)

7 - Uma verdade claramente compreendida não pode ser escrita com sinceridade.
(Marcel Proust)

8 - Palavra puxa palavra, uma ideia traz outra, e assim se faz um livro, um governo, ou uma revolução. 
(Machado de Assis)

9 - O autor na sua obra, deve ser como Deus no universo, presente em toda a parte, mas não visível em nenhuma. 
(Gustave Flaubert)

10 - Esqueça os livros que quer escrever. Pense apenas no que está escrevendo.
(Henry Miller)

11 - O que se deve exigir do escritor, antes de tudo, é certo sentimento íntimo, que o torne homem do seu tempo e do seu país, ainda quando trate de assuntos remotos no tempo e no espaço.
(Machado de Assis)

12 - Todo o talento de escrever não consiste senão na escolha das palavras.
(Gustave Flaubert)

13 - Mantenha-se humano! Veja pessoas, vá a lugares, beba, se sentir vontade.
(Henry Miller)

14 - Evite a vaidade, a modéstia, a pederastia, a falta de pederastia, o suicídio.
(Jorge Luis Borges)

15 - Um livro não deve nunca parecer-se com uma conversação nem responder ao desejo de agradar ou de desagradar.
(Marcel Proust)

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Biblioteca do Tufão: conheça os livros de cabeceira do ex-jogador

As obras literárias indicadas por Nina não são por acaso, todas trazem mensagens ocultas sobre a trama da novela.
Cada vez mais próximo de Nina (Débora Falabella), Tufão (Murilo Benício) adora as dicas da chef de cozinha, em especial quando o assunto é literatura. Culta, ela apela à sua biblioteca particular para abrir os horizontes do patrão e a tática está saindo melhor do que a encomenda! O ex-jogador não desgruda de seus livros e adora debater sobre as histórias.

 Obras indicadas por Nina têm relação com a novela.

O primeiro livro que a cozinheira emprestou ao patrão foi “A Metamorfose” de Franz Kafka conta a história de Gregor Samsa, um sujeito obrigado a se tornar caixeiro-viajante, que deixou de ter vida própria para suportar financeiramente sua família. Um dia, ele acorda transformado em um inseto repugnante. Vítima do asco e do desprezo de seus familiares, Samsa passa a enxergar a natureza humana de forma completamente diferente e percebe que o que o unia a seus parente era apenas o dinheiro. Embora a referência não seja exata, lembra bem a história de Tufão, que após cair em decadência no futebol, vive para sustentar a família.



“Madame Bovary”, escrito por Gustave Flaubert, foi o segundo livro lido pelo jogador por indicação de Nina. O romance conta a história de Charles Bovary, um médico interiorano apaixonado pela mulher, Emma. O casal tem uma filha e mora em uma casa confortável. Tudo parece tranquilo, até que o cotidiano leva Emma ao tédio e, consequentemente, ao adultério. A história da mulher infiel que vive traindo o marido tem tudo a ver com o comportamento de Carminha.
 


Já o terceiro livro que Tufão leu foi de Sigmund Freud, "A Interpretação dos Sonhos". A mensagem da chefe de cozinha era que, mais importante do que entender os sonhos, é perceber os pesadelos vivenciados.




"Memórias Póstumas de Brás Cubas" de Machado de Assis é, como o título diz, uma biografia escrita por um personagem já morto. Entre suas recordações, está seu romance com Virgília, que deveria ter sido sua mulher, mas que prefere casar com outro homem e, mais tarde, acaba se tornando amante de Brás Cubas. Para manter o romance em segredo, o protagonista do livro suborna uma mulher para que ela finja morar em uma casa que serve apenas de cenário para os encontros amorosos entre Cubas e Virgília. Mais ou menos como fazem Carminha e Max, que têm um "cafofo" usado para que possam trair Tufão e Ivana sem levantar suspeitas.


Qual será o próximo livro de Tufão? Fique ligado em Avenida Brasil e descubra! 

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III Semana de Educação Profissional: Educação para Sustentabilidade no IFSP - Câmpus São João

 O câmpus São João da Boa Vista promove, entre 21 e 25 de maio, a "III Semana de Educação Profissional", com tema "Educação para Sustentabilidade".

O evento tem como objetivo em contribuir para o desenvolvimento dos alunos, professores, comunidade e da instituição, e está de acordo com a Lei Nº 11.988, de 27 de julho de 2009, que cria a Semana de Educação para a Vida, nas escolas públicas de ensino fundamental e médio de todo o País.

O evento destina-se aos alunos dos cursos Técnicos Integrados.

Clique aqui para conferir a programação completa.

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Projeto de Lei obriga editoras a doar livros para bibliotecas estaduais

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 3085/12, do Senado, que obriga as editoras a realizar o depósito legal de pelo menos um exemplar de suas publicações na Biblioteca Nacional de Brasília e em todas as bibliotecas estaduais e do Distrito Federal. 

Atualmente, a Lei 10.994/04 prevê o depósito obrigatório apenas para a Biblioteca Nacional, localizada no Rio de Janeiro.

O autor da proposta, senador José Sarney (PMDB-AP), diz que, apesar de sua relevância, as bibliotecas públicas brasileiras encontram enorme dificuldade de renovação e atualização de seus acervos. “O Brasil possui uma importante estrutura de bibliotecas sob responsabilidade dos estados, mas que padecem de subaproveitamento devido à limitação de seus acervos.” 

Segundo Sarney, além dos problemas financeiros, existem também dificuldades decorrentes das limitações da estrutura de distribuição de livros no Brasil. A concentração das principais redes de livrarias nos grandes centros urbanos tem desestimulado a distribuição de produtos culturais para as cidades de menor porte e para as localidades mais distantes, afirma.

Tramitação


O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. 

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