quarta-feira, 18 de abril de 2012

18 de abril: Dia Nacional do Livro Infantil

Quem nunca ouvir falar da história do Sítio do Picapau Amarelo e seus personagens Pedrinho, Narizinho, Emília – a boneca de pano, Tia Nastácia, Tio Barnabé, Dona Benta, Visconde de Sabugosa, Rabicó – o porquinho, a Cuca, além dos personagens folclóricos como Saci Pererê, Minotauro e vários outros que apareciam conforme o enredo das histórias?

Esse clássico da Literatura infanto-juvenil foi escrito por Monteiro Lobato e teve seu lançamento em dezembro de 1920, com a publicação dos primeiros fascículos, O Saci, Narizinho Arrebitado e Fábulas de Narizinho.

José Bento Monteiro Lobato nasceu em 18 de abril de 1882, em Taubaté, no interior de São Paulo. Em razão da grandiosidade de sua obra, o livro infantil ganhou uma data para incentivar as crianças a gostarem de ler e a manter contato com obras de qualidade. A data foi escolhida por ser aniversário de Monteiro Lobato, o maior escritor brasileiro de livros infantis.

O Sítio do Picapau Amarelo tornou-se um marco da televisão brasileira, pois tornou-se programa televisivo no ano de 1952, apresentando outra forma de cultura e diversão para as crianças, além de levar histórias de qualidade para as que não tinham acesso aos livros.

Antes do lançamento de seus livros, as crianças tinham acesso a obras internacionais, traduzidas para o português.

Ao longo de sua vida, Monteiro Lobato dedicou-se a escrever vários tipos de obras, mas as de maior destaque foram as infantis, que envolviam fatos do cotidiano infantil, bem como do mundo imaginário em que as crianças vivem. Outra obra bem conhecida é o Jeca Tatu, personagem engraçado, do meio rural que não gostava de usar sapatos.

Após anos de dedicação à Academia Brasileira de Letras e à autoria de vários livros, Monteiro Lobato morreu aos 66 anos, deixando-nos a principal obra da literatura infantil brasileira e
completaria hoje 130 anos se estivesse vivo.

O escritor, também, marca a sua presença na História do país dentre outras ações de caráter político – como grande nacionalista que era –, como o precursor do movimento de defesa do petróleo nacional para os brasileiros, o que se confirmou depois com a campanha “O petróleo é nosso” e com a criação da Petrobrás.

Dos cerca de 26 livros que escreveu, se destacam O Sítio do Pica-Pau Amarelo, Reinações de Narizinho, Emília no País da Gramática, A Chave do Reino, O Saci, além dos romances Urupês, o Choque das Raças, Cidades Mortas, o Escândalo do Petróleo e muitos outros.

Para saber mais sobre a vida e obra do escritor, clique aqui.

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