segunda-feira, 28 de maio de 2012

Estadão disponibiliza acervo histórico na internet

Portal Estadão Acervo.
O novo portal Estadão Acervo, com a coleção completa do jornal digitalizada desde seu primeiro número, em 4 de janeiro de 1875, teve o seu lançamento na noite da última quarta-feira, 23 de maio, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo.

São mais de 2,5 milhões de páginas e 200 mil fotografias, a princípio (que poderão chegar a 2 milhões ao final do processo, do acervo total de mais de 50 milhões que o jornal tem). Durante o primeiro mês, o acesso está liberado para o público. Depois, terão acesso gratuito universidades, faculdades e escolas que fecharem parceria com o Estadão e, finalmente, todos os assinantes das plataformas digital e impressa do veículo. 

O projeto não é apenas um acervo estático. Ao contrário. É dinâmico, um portal que terá equipe editorial própria e que fará links entre as notícias atuais e as antigas. O Estadão Acervo é um projeto inteiramente desenvolvido pela própria equipe do Estadão e dispõe, inclusive, de um dicionário com mais de 40 mil palavras que serve de base para que o sistema de busca identifique e reconheça as diferentes grafias nesses 137 anos de existência do jornal. O dicionário foi desenvolvido em parceria com o Instituto de Estudos Brasileiros da USP.

Prédio de 76 andares

Em termos de volume, em papel, as páginas do acervo do Estadão, perfiladas em linhas reta, equivalem a 1.440 Km, a mesma distância entre as cidades de São Paulo e Vitória da Conquista, na Bahia. Se fossem sobrepostos, os volumes encadernados de todas as edições somariam 230 metros, a mesma altura de um prédio de 76 andares. “A tendência do conteúdo é ter cada vez mais singularidade. E ninguém tem esse passado que temos, com essa extensão”, afirma o diretor de conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour. 

O diretor brinca que ‘várias ruas’ passaram pelas redações do Estadão: Oscar Freire, Raul Pompéia, Rangel Pestana. Um dos maiores escritores brasileiros, Euclides da Cunha, autor do clássico “Os Sertões”, foi jornalista da casa e da sua cobertura do conflito de Canudos nasceu o livro. O criador de Emília e do Sítio do Picapau Amarelo, Monteiro Lobato, deu expediente como repórter. Outro escritor atual, Raduan Nassar (autor de Lavoura Arcaica, entre outros livros), também foi da redação do jornal. 
 

Clique na imagem abaixo para assistir o vídeo sobre o Estadão Acervo.
 

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