Leitura sustentável: participe do ciclo de reutilização de livros

Vinte anos depois da Eco 92, a maior conferência sobre meio ambiente já realizada e que popularizou o conceito de desenvolvimento sustentável, entre os dias 13 a 22 de junho, o Rio de Janeiro foi mais uma vez palco de um grande evento que promete definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas: a Rio+20.

Quando todos os esforços estão voltados para ideias que possam garantir um planeta mais saudável para as próximas gerações, saiba que você também pode fazer a diferença. Tudo o que fazemos, mesmo as atividades mais simples do nosso dia, como comprar um livro para ler, produz algum tipo de impacto no meio ambiente.

Você sabia que para fabricar 50 quilos de papel, aproximadamente uma árvore é cortada? Então, considerando-se livros com peso médio de 400 gramas, a cada 125 livros temos uma árvore a menos nas florestas. Como no Brasil, a tiragem média de um livro fica em torno de 3.000 exemplares, para cada nova impressão, 24 árvores são cortadas!

A boa notícia é que dá para minimizar esse impacto. É aí que entra a Estante Virtual viabilizando o consumo de livros seminovos e usados, uma maneira eficaz de promover acesso à cultura e  reduzir o consumo de recursos naturais. Além de impulsionar a profissionalização de livreiros em todo o país e o crescimento do setor de livros usados, a Estante Virtual já facilitou a compra e venda de mais de 6 milhões de livros, estabelecendo assim um ciclo de reutilização de livros seminovos e usados que corresponde à aproximadamente 48 mil árvores preservadas. Esses números demonstram o poder transformador do consumo consciente!

Portanto, podemos afirmar que: quanto mais livros seminovos e usados forem reutilizados, além de maior acesso à cultura, menor será o consumo de matéria-prima destinada à produção desses livros e, consequentemente, menor será o impacto ambiental.
Participe desse Ciclo de Reutilização de Livros! 

Acesse o site da Estante Virtual, conheça o Ciclo de Reutilização de Livros e os 5 Princípios da Leitura Sustentável, pratique e compartilhe com seus amigos. A Estante Virtual, os livreiros e todos os leitores que escolhem comprar um livro seminovo ou usado estão contribuindo, de forma economicamente viável, para um planeta mais saudável.
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Presos federais terão direito a 4 dias de pena diminuídos por livro lido

Detento terá até 30 dias para ler um livro e terá que apresentar resenha.
Comissão atestará veracidade do texto, diz publicação no Diário Oficial.

Uma portaria do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) publicada no "Diário Oficial da União" desta sexta-feira (22) autoriza os presos de regime fechado custodiados em penitenciárias federais a remição de dias de pena através da leitura de livros.

O Depen é o órgão do Ministério da Justiça responsável pelas penitenciárias federais do país e também estabelece políticas para o sistema penal.

Conforme a portaria nº 276, a hipótese de remição também estará disponível para detidos em prisão cautelar (antes do julgamento).

O ingresso do preso no programa é voluntário e, por cada livro lido, ele deverá apresentar uma resenha da obra, que será analisada por uma comissão responsável por verificar sua fidedignidade dentro da unidade.

Cada penitenciária federal deverá contar com bibliotecas com no mínimo 20 exemplares de cada obra do projeto. Os presos poderão escolher entre obras de literatura clássica, científica ou filosófica. Ao receber o livro, o detento terá o prazo de 21 a 30 dias para a leitura, devendo apresentar, ao final do período, a resenha.

Por cada livro lido pode ser feita a remição de 4 dias. Ao final de um ano, com 12 obras lidas, o preso pode descontar 48 dias da pena.

Uma comissão interna irá analisar a estética, limitação ao tema e fidedignidade das resenhas, encaminhando a avaliação para o Ministério Público e a Justiça. O juiz federal responsável pela unidade decidirá se a remição ocorrerá ou não com base nas informações enviadas pelos presídios.


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Aniversário de nascimento do escritor Machado de Assis

 
No dia 21 de junho comemoramos o 173º aniversário de nascimento de um dos maiores dos escritores brasileiros, se não o maior: Machado de Assis!

Ele tem dois livros na lista das 100 melhores obras nacionais:
*Memórias Póstumas de Brás Cubas - http://abr.io/bras-cubas
*Dom Casmurro - http://abr.io/casmurro

Qual das obras machadianas é sua favorita?
 
Fonte: Educar para crescer.
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Biblioteca funcionará normalmente

Caros usuários: 
A partir de amanhã, 21/06, a Biblioteca funcionará normalmente 
das 9h às 21h30.
Esperamos vcs! :)
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Infográfico: Retratos da Leitura

Em março deste ano, o Instituto Pró-Livro lançou a terceira edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil. Com base nessa pesquisa, a Fundação Bunge elaborou um infográfico com os principais.

Confira abaixo o infográfico.

Fonte: Biblioteca de São Paulo.
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Para ler e reler 'Gabriela'

Obra de Jorge Amado volta à TV a partir de hoje, repaginada pelo autor.

"De Walcyr Carrasco, inspirada na obra de Jorge Amado": é assim que a Globo vem anunciando a nova versão de Gabriela, título tratado aqui como "novela das 11", em cerca de 70 capítulos, que estreia hoje, após Avenida Brasil, excepcionalmente às 22h15 de uma segunda-feira. Nas semanas a seguir, a exibição valerá de terça a sexta, após as 23 h.

A chamada tenta descolar a imagem da nova Gabriela, com Juliana Paes, daquela que se tornou um clássico, em 1975, consagrando Sônia Braga, com adaptação de Walter George Durst e direção-geral de Walter Avancini. O elenco conta com Antonio Fagundes, Mateus Solano, Humberto Martins, Marcelo Serrado, José Wilker (que foi o idealista Mundinho em 75 e agora passa para o outro lado, como coronel), Ivete Sangalo e Ary Fontoura. Membro da Academia Paulista de Letras, Carrasco argumenta ao Estado por que descarta o termo "remake".

Por que não se deve comparar as duas versões de Gabriela?
Não é questão de se dever ou não comparar. A questão é que esta novela vem sendo inspirada diretamente no livro de Jorge Amado e em outros personagens que povoam sua literatura. Assim, não se trata de um remake, mas de uma nova novela a partir do mesmo livro.

Você leu o livro aos 12 anos e o releu algumas vezes. Qual foi o impacto da primeira leitura?

A primeira leitura teve um impacto muito grande na minha vida. Eu era um menino do interior paulista (Marília), com educação muito tradicional, religiosa ao extremo. Ao ler Gabriela, questionei alguns conceitos morais que imperavam na minha formação. Mais tarde eu me aprofundei nessas questões, e a discussão moral se tornou marcante em tudo que escrevo.

Você integra a Academia Paulista de Letras. Os outros membros fazem perguntas ou sugestões sobre seu trabalho na TV?
Quem assiste muito às minhas novelas são as escritoras Lygia Fagundes Telles e Ana Maria Martins, o poeta Paulo Bonfim e o jurista José Roberto Nalini, todos da APL. Eles sempre dão suas opiniões e, sim, às vezes contribuem com ideias. Adoro dialogar com eles sobre as minhas novelas!

Acha que novela ainda é vista como arte intelectual inferior?
Eu não vejo escrever novela como arte intelectual inferior e francamente não me preocupo se alguém pensa assim. Já ganhei o prêmio Shell de Teatro, o maior do gênero no Brasil. E não há diferença na minha entrega entre escrever teatro ou TV. Sou apaixonado.

O que esta Gabriela terá de diferente do livro?
Oxe! São tantas coisas, tantos caminhos. Vou mergulhar mais em algumas histórias, como a de sinhazinha, que tem um relacionamento extraconjugal com o dentista e é assassinada pelo marido. Também trago personagens presentes no universo de Jorge Amado, mas não necessariamente neste livro, como a história da menina que se torna prostituta, ou da velha beata e moralista, que se torna um parâmetro moral da cidade.

Em termos de estética, o que distingue esta Gabriela da outra?
O ritmo da narrativa é muito mais rápido, a história não se detém, sempre há algo acontecendo. Não assisti à versão anterior na época em que passou e agora só vi alguns capítulos, então não posso fazer uma comparação mais detalhada. A produção também é mais rica.  

Você tinha parceria afinada com Walter Avancini, diretor da Gabriela de 75. Alguma vez conversou com ele sobre a obra?
Lamento agora, mas nunca conversei com Avancini sobre Gabriela. Acho que Walter Avancini amaria esta versão, que tem tanto a ver com sua preocupação com a qualidade artística, com o cuidado que o Roberto Talma e o Maurinho (Mendonça Filho, diretor-geral) estão tendo.

Quando a Globo fez Memorial de Maria Moura, Rachel de Queiroz me disse que seguia um conselho de Jorge Amado: que vendesse a obra por um bom preço e não visse, para evitar decepção. Acredita que Jorge aprovaria sua Gabriela?
Eu não conheci Jorge Amado para dizer. Mas uma pessoa que eu conheço bem, e que foi amigo pessoal de Jorge e Zélia (Gattai) diz que meu humor está muito parecido com o de Jorge. Esta pessoa é o Ary Fontoura.

A faixa das 23 h é mais permissiva. Haverá cenas de nu?

Sinto que é um novo desafio, porque fiz muitas novelas das 6 e das 7. Mas também comecei escrevendo Xica da Silva (Rede Manchete), que ia ao ar em horário tardio. Quanto a termos cenas de nu, acredito que sim, mas isso depende da direção. Escrevo com liberdade absoluta.  

Fonte: Estado de São Paulo. 

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Alunos de Rio Preto (SP) aproveitam para colocar leitura em dia

Um dia de leitura e de incentivo ao hábito de ler, esse foi o tema do projeto "Amigos da Escola" nesta sexta-feira (15), em todo o país. Mais de 26 mil alunos de escolas públicas de 19 Estados se mobilizaram para mostrar o quanto é importante se render às boas histórias. 

Em São José do Rio Preto (SP), as escolas também participaram do dia dedicado aos livros.

Na escola Lydia Sanfelice, os livros tomaram conta do dia. No projeto "Pare para Ler", os alunos deixam tudo o que estão fazendo de lado, para se dedicarem somente aos livros. “É um momento importante porque as crianças estão interagindo com os livros, com a leitura e, com isso, desenvolvem um bom vocabulário”, afirma a professora Maria Cristina de Godoy.

A estudante Kaciene Marques do Nascimento, de 7 anos, gosta tanto de ler que já escreveu três livros. “Já li 26 livros e “Poliana” me emocionou demais por causa da história da tia dela, que era muito maldosa e, mesmo assim, ela gostava da tia”, conta a estudante.

Os livros quase nem param na biblioteca e estão em toda a parte, especialmente em um cantinho reservado para os voluntários compostos por mães, avôs e avós, todos lado a lado com os alunos. “É um tempo que a gente tira para eles, para ficar junto deles incentivar a leitura”, explica a mãe de um dos alunos, Anaí Souza.

Fonte: G1.
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