Festa Literária Internacional de Paraty 2012

 

A FLIP, Festa Literária Internacional de Paraty, comemora 10 anos com homenagem a Carlos Drummond de Andrade, o grande poeta brasileiro. O evento ocorrerá entre os dias 4 a 8 de julho.

Ao todo, estarão presentes 40 autores de 14 países, dentre esses a vencedora do Pulitzer de ficção Jennifer Egan, Jonathan Franzen e o francês Le Clezio, vencedor do Nobel. Aém deles, nomes como Ian McEwan, Enrique Vila-Matas e Hanif Kureishi retornarão ao evento. A feira deste ano está orçada em cerca de R$ 7 milhões, prometendo ser a mais grandiosa de todas já realizadas. Abaixo você confere a programação oficial da Flip 2012:


4 de julho
19h – Abertura / Flip, ano 10, com Luis Fernando Verissimo e homenagem a Carlos Drummond de Andrade
21h – Show de abertura: Ciranda de Tarituba e Lenine

5 de julho
10h – Mesa 1: Escritas da finitude, com Altair Martins, André de Leones e Carlos de Brito e Mello. Mediação: João Cezar de Castro Rocha
11h45 – Mesa Zé Kleber: A leitura no espaço público, com Silvia Castrillon e Alexandre Pimentel. Mediação: Écio Salles
15h – Mesa 2: Apenas literatura, com Enrique Vila Matas e Alejandro Zambra. Mediação: Paulo Roberto Pires
17h15 – Mesa 3: Ficção e história, com Javier Cercas e Juan Gabriel Vásquez. Mediação Ángel Gurría-Quintana
19h30 – Mesa 4: Autoritarismo, passado e presente, com Luiz Eduardo Soares e Fernando Gabeira. Mediação: Zuenir Ventura

6 de julho
10h – Mesa 5: Drummond – o poeta moderno, com Antonio C. Secchin e Alcides Villaça. Mediação: Flávio Moura
12h – Mesa 6: O mundo de Shakespeare, com Stephen Greenblatt e James Shapiro. Mediação: Cassiano Elek Machado
15h – Mesa 7: Exílio e flânerie, com Teju Cole e Paloma Vidal. Mediação: João Paulo Cuenca
17h15 – Mesa 8: Literatura e liberdade, com Adonis e Amin Maalouf. Mediação: Alexandra Lucas Coelho
19h30 – Mesa 9: Encontro com Jonathan Franzen. Mediação: Ángel Gurría-Quintan

7 de julho
10h – Mesa 10: Cidade e democracia, com Richard Sennett e Roberto DaMatta. Mediação: Guilherme Wisnik
12h – Mesa 11: Pelos olhos do outro, com Ian McEwan e Jennifer Egan. Mediação: Arthur Dapieve
15h – Mesa 12: Em família, com Zuenir Ventura, Dulce Maria Cardoso e João Anzanello Carrascoza. Mediação: João Cezar de Castro Rocha
17h – Mesa 13: O avesso da pátria, com Zoé Valdés e Dany Laferrière. Mediação: Alexandra Lucas Coelho
19h30 – Mesa 14: Encontro com J. M. G Le Clézio. Mediação: Humberto Werneck

8 de julho
10h – Mesa 15: Vidas em verso, com Jackie Kay e Fabrício Carpinejar. Mediação: João Paulo Cuenca
11h45 – Mesa 16: A imaginação engajada, com Rubens Figueiredo e Francisco Dantas. Mediação: João Cezar de Castro Rocha
14h30 – Mesa 17: Drummond – o poeta presente, com Armando Freitas Filho (em vídeo), Eucanaã Ferraz e Carlito Azevedo. Mediação: Flávio Moura
16h30 – Mesa 18: Entre fronteiras, com Gary Shteyngart e Hanif Kureishi. Mediação: Ángel Gurría-Quintana
18h15 – Mesa 19: Livro de cabeceira. Autores convidados da Flip 2012 leem e comentam trechos de seus livros favoritos.

Preço dos ingressos para a Flip 2012

Os preços dos ingressos variam entre R$ 10 (acesso à casa da cultura), R$ 30 (show de abertura) ou R$ 40 (tenda dos autores). Mais informações acerca do evento, você pode conferir diretamente em seu  site oficial.

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As novas bibliotecas: Biblioteca de São Paulo e Biblioteca Pública do Acre

Feitas para acolher os leitores de hoje, elas agora agregam outras mídias e reúnem todos os tipos de atividade cultural.
Fachada da Biblioteca de São Paulo
Fachada da Biblioteca Pública do Acre 

Existe um lugar agradável e acolhedor, em geral um prédio, onde não há nada à venda e mesmo assim é possível passar o tempo. Para quem gosta de andar pela cidade ou às vezes tem intervalos entre um compromisso e outro, as bibliotecas são um convite à pausa, mesmo que pequena, na correria dos dias. Atualmente, elas estão entre as poucas construções urbanas abertas ao público em que não se paga para entrar nem se vai atrás de algum produto para consumir - e vêm se transformando em centros onde as letras, os livros e a leitura dividem espaço com todo tipo de atividades culturais.

Em O Amor às Bibliotecas (Ed. Unesp), o francês Jean Marie Goulemot faz um elogio a esses espaços únicos nas cidades. Começa se queixando dos significados que dicionários e enciclopédias dão à palavra, tratada principalmente como uma coleção de livros. "Eu me pergunto por que os dicionários - será um sinal dos tempos? - nunca empregam a palavra `leitura¿ em sua definição da biblioteca. Para mim, uma biblioteca é primeiro um lugar onde se lê." Em seguida, toca um ponto que aparece sempre associado aos livros e aos espaços que os guardam: "A ideia de silêncio não pertence mais à nossa cultura: nossos contemporâneos gostam do barulho, embora se queixem dele. O walkman, ouvir música em volume muito alto, o uso de veículos de escapamento barulhento ilustram essa necessidade do barulho como para se dar a ilusão de que não se está sozinho, frente a frente consigo mesmo".

Um ponto de vista diferente do de Goulemot, mas também amoroso com as bibliotecas, pode ser encontrado em uma visita a elas. Não espere templos de silêncio absoluto, dedicados a sábios cuja concentração não pode ser perturbada. Além de espaços pensados para estimular a leitura, elas são ponto de encontro para conversas e trabalhos e agregam atividades como pequenos shows e projeções de filmes. Um local feito para acolher o que vem da rua, os leitores e os hábitos dos tempos de hoje. O livro e a leitura são os pontos para onde tudo converge, mas não mais os únicos atrativos. Existe espaço para o silêncio, mas também para conversar e fazer atividades em grupo. A biblioteca se mostra preparada para abrigar a diversidade das intenções.

DUAS BIBLIOTECAS, UMA PROPOSTA
Duas bibliotecas, pontos extremos de um mesmo perfil, ilustram como esses espaços podem se integrar à vida da comunidade e, se mais valorizadas, passar a fazer parte das nossas vidas. Uma fica em São Paulo, a 1500 metros da movimentada Marginal Tietê. Outra ocupa uma esquina da praça da Revolução, em Rio Branco, no Acre.

Para ler a matéria na íntegra, clique aqui.

“Silenciosas ou não, as bibliotecas de hoje estimulam (não só) o gosto pelos livros, e merecem ser visitadas“
Confira abaixo algumas fotos das Bibliotecas. 

 Biblioteca de São Paulo 

Biblioteca de São Paulo
Biblioteca de São Paulo
Biblioteca Pública do Acre
Biblioteca Pública do Acre
Biblioteca Pública do Acre
Fonte: Biblioteca de São Paulo.
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Você já conhece Domínio Público, uma biblioteca digital?

Domínio Público: disponibiliza download gratuito de obras literárias.
Já pensou em ler todas as obras de Machado de Assis sem ter que comprar os livros? Ou apreciar uma das obras de Leonardo da Vinci? Pois isso é possível através do Portal Domínio Público.

A biblioteca digital desenvolvida em software livre foi lançada em novembro de 2004, com um acervo inicial de 500 obras. A partir da iniciativa, a proposta do Ministério da Educação (MEC) é “compartilhar o conhecimento, colocando à disposição de todos os usuários da rede mundial de computadores uma biblioteca que deverá se constituir em referência para professores, alunos, pesquisadores e para a população em geral”.

O Portal Domínio Público também disponibiliza conteúdos som, vídeo texto e imagem. O acervo disponível é composto, na maioria, por obras que se encontram em domínio público ou que contam com a devida licença por parte dos titulares dos direitos autorais pendentes. Além de português, é possível acessar obras em alemão, dinamarquês, espanhol, esperanto, finlandês, francês, galego, holandês, inglês, italiano, latim, norueguês, russo, sânscrito e sueco.

Com 1,8 milhão de acessos, "A Divina Comédia", de Dante Alighieri, é o arquivo de texto mais acesso da bliblioteca virtual. Já nos arquivos de imagens, cinco obras de Leonardo da Vinci são as mais acessadas: "A Adoração dos Magos", 161.542 acessos; "A Última Ceia", 90.900 acessos; "Retrato de Mona Lisa - La Gioconda", 79.722 acessos; "A Virgem dos Rochedos", 77.622 acessos; e "A Anunciação", 77.338 acessos.

Quem desejar, pode ainda colaborar com o portal. Há quatro modalidades: voluntário, digitalizando obras que já se encontram em domínio público; autor, cedendo obras de sua autoria; parceiro, cedendo os direitos autorais de obras que a sua organização - pessoa jurídica - detenha; e tradutor, traduzindo obras que já se encontram em domínio público.

A iniciativa de disponibilizar o acervo online não é exclusiva do MEC. A Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, por exemplo, disponibiliza seu acervo online. Algumas universidades também já aderiram à tendência. A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) e a Área de Engenharia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) são alguns exemplos. Para ver a lista completa, clique aqui.


Número de usuários ativos no Brasil aumenta
A tendência de disponibilizar o acervo online ganha força também quando são analisados os números da internet no Brasil. Uma pesquisa realizada pelo Ibope Nielsen Online mostra que a quantidade de usuários ativos chegou a 50,9 milhões de brasileiros em maio. Se comparado ao mesmo mês de 2011, o crescimento foi de 11%.

Outro dado importante é que o total de pessoas com acesso em casa ou no local de trabalho chegou a 68 milhões, o que significa um crescimento de 3% sobre o semestre anterior e 16% em relação ao mesmo período do ano passado.

Fonte: Extra Globo.
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Você sabe por que ler é importante? Já parou para pensar nisso?

 Até o computador leria se soubesse a importância disso!

Existem vários porquês da importância da leitura! Todo mundo sabe que ler é essencial, mas a maioria acha muito difícil!

Com o intuito de despertar seu interesse pela leitura, vejamos alguns motivos pelos quais você deva começar ou continuar a ler:

1. Entendimento: uma boa leitura leva a pessoa ao entendimento de assuntos distintos. Afinal, o que é entender senão compreender, perceber. Como você saberá conversar sobre determinado tema se não tem percepção ou se não o compreende?

2. Cultura: através da leitura temos possibilidade de ter contato com várias culturas diferentes. Sabemos como determinado povo se comporta, os motivos pelos quais agem de forma distinta da nossa. Além disso, compreendemos melhor o outro quando passamos a saber a história de vida que o cerca. Consequentemente, lidamos melhor com quem é diferente de nós e não temos uma opinião pobre e geral das circunstâncias.

3. Reflexivos: lendo, nos tornamos reflexivos, ou seja, formamos uma ideia própria e madura dos fatos. Quando temos entendimento dos vários lados de uma mesma história, somos capazes de refletir e chegar a um consenso, que nos traz crescimento pessoal.

4. Conhecimento: por meio da leitura falamos e escrevemos melhor, sabemos o que aconteceu na nossa história, o porquê de nosso clima e do idioma que falamos, dentre muitas outras possibilidades.

5. Leitura dinâmica: quem lê muito, começa a refletir mais rápido. Logo, adquire mais agilidade na leitura. Passa os olhos e já entende sobre o que o texto está falando, a opinião do escritor e a conclusão alcançada.

6. Vocabulário:
esse item é fato, pois quem lê tem um repertório de vocábulos muito mais avançado do que aquele que não possui essa prática.

7. Escrita: com conhecimento, reflexão e vocabulário é óbvio que o indivíduo conseguirá desenvolver seu texto com muito mais destreza e facilidade. Quem lê, se expressa bem por meio da escrita.

8. Diversão: sim, a leitura promove diversão, pois quem lê é levado a lugares que não poderia ir “com as próprias pernas”.

9. Informação: através da leitura ficamos informados sobre o que acontece no mundo e na nossa região. A leitura informativa mais usual é o jornal impresso.

Fonte: Mundo Educação.
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3º Encontro do Programa Literatura em Foco: Vidas secas, de Graciliano Ramos

O site da Universia disponibiliza conteúdos que comentam sobre a obra literária "Vidas secas", de Graciliano Ramos.

Vidas Secas, de Graciliano Ramos, retrata as condições de miséria e as dificuldades enfrentadas por Fabiano e sua família durante o período da seca, em uma representação fiel da grande maioria dos camponeses e nordestinos do Brasil.  

Escrita em 1938, Vidas Secas narra a história de uma típica família de nordestinos, sobreviventes das secas. Ambientada no semi-árido do nordeste brasileiro, o livro conta apenas um dos ciclos de peregrinação da obra dividido em 13 capítulos, iniciando com a “Mudança” e terminado com a “Fuga” – o que deixa no leitor a sensação de que as mesmas dificuldades enfrentadas durante o livro ainda se repetirão diversas vezes em sua jornada.

Para saber mais sobre essa obra literária: enredo, personagens, síntese, desenvolvimento, problemática, clímax, desfecho, linguagem, espaço/tempo, narrador, foco narrativo, contexto histórico, escola literária e sobre o autor, clique aqui.
- 03 de julho das 13h30 às 14h30.
- 05 de julho das 11h às 12h.
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Biblioteca ganha espaço nas casas

 "....a nova moda é ter biblioteca em casa, um símbolo de status intelectual".

Hoje em dia, a ideia de sentar para ler um bom livro significa cada vez mais virar páginas em um leitor digital - e não folhear um romance encadernado em couro em um cômodo forrado de livros. Mesmo assim, a nova moda é ter biblioteca em casa, um símbolo de status intelectual. Muita gente com dinheiro está comprando bons livros aos montes para montar sua biblioteca  particular.

Esse espaço tem várias funções: é parte da decoração, é uma vitrine pública da cultura do dono e é, também, um lugar tranquilo para quem quer refletir e escapar do mundo lá fora. Tem gente que chega a contratar um profissional para ajudar a montar um acervo digno de respeito ou receber orientação sobre o visual, a atmosfera e o conteúdo.

Dan Rubin, diretor da firma americana de capital de risco Alloy Ventures, da Califórnia, é famoso entre os amigos por sua biblioteca particular. São 3 mil livros que o investidor começou a juntar ainda adolescente. A maioria vivia encaixotada até que Rubin, hoje pai de três, se mudou para uma casa nova, anos atrás.
Na época, pediu ao arquiteto que projetasse um espaço para os livros. Rubin, de 52 anos, queria uma biblioteca com "ar grandioso, como se eu tivesse acabado de retornar a Londres depois de ter conquistado, vamos dizer, o Kafiristão", brinca ele. É um espaço para o seu filho de 15 anos preparar um trabalho de ciências. Ou para Rubin ler enquanto o resto da família faz o dever de casa ou assiste à TV. "É um lugar para dar uma pausa do constante zunido de iPads e celulares, um lugar para uma comunicação de verdade entre as pessoas", diz.

Certas bibliotecas reúnem outras atividades de lazer. A designer de interiores Mary Foley há pouco projetou uma "biblioteca de jantar" na qual os convidados podem falar de livros depois de comerem. E uma "biblioteca playground", que, "de modo subliminar, incentiva a criança a estar na companhia de livros, não da TV ou do computador". Foley, que ajudou a criar a Ralph Lauren Home nos 20 anos em que trabalhou na empresa, diz que em geral não há aparelho de som nem TV nas bibliotecas, "pois já há Wi-Fi em toda parte, se precisarem, e o iPad vai onde eles vão".
Uma empresa de montagem de acervo, a americana Juniper Books, atrai quem quer ter uma biblioteca mas não teve tempo ou inclinação para juntar livros aos poucos. "Parte do desejo [de criar bibliotecas] tem a ver com a vontade de parecer inteligente e culto, e parte é a busca de uma certa sabedoria nessa era eletrônica", diz Thatcher Wine, dono da Juniper Books.

Em 2011, a clientela do serviço de montagem de biblioteca dobrou. Hoje, são centenas. A Juniper cobra pela metragem linear ou por livro. Uma biblioteca pode custar de US$ 3 mil a US$ 100 mil. O gosto da clientela de Wine "tem necessidades e interesses bem específicos; pode ser reunir a obra completa de William Faulkner ou só buscar livros com capa de pergaminho branco para criar uma biblioteca ao estilo de Versailles". O cliente típico está na faixa dos 35 aos 55 anos: pode ser um gestor de fundo de hedge, um figurão de Hollywood ou um executivo de tecnologia.

Ultimamente, Wine notou um renovado interesse em clássicos da literatura, como a obra de Jane Austen (Wine monta um kit personalizado de seis romances de Austen com sobrecapa em tons de rosa imitando couro) e de Charles Dickens, além de filósofos gregos e latinos. "Muita gente me diz que quer que os filhos conheçam os grandes autores", diz Wine.

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Empréstimos de livros para as férias

Que tal aproveitar as férias para colocar a leitura em dia? 

 A partir do dia 28 de junho, os livros emprestados deverão ser devolvidos no dia 30 de julho (primeiro dia de aula).
 

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