Diretor de Harvard apresenta biblioteca digital gratuita

O historiador americano Robert Darnton, 73, professor de Harvard e diretor da biblioteca da universidade, visitou nesta terça-feira  (29/06) a Folha, onde participou de seminário para jornalistas da Redação.

No encontro, Darnton que veio ao Brasil para palestra no Congresso Internacional Cult de Jornalismo Cultural, falou sobre o projeto de criação de uma biblioteca digital americana, com acesso mundial e gratuito, que deve entrar no ar em abril de 2013 e do futuro do livro.

BIBLIOTECA DIGITAL
Quando o Google decidiu que queria digitalizar livros, procurou Harvard primeiro, pois é a maior biblioteca universitária do mundo. O Google fez lobby com outras universidades. E eles queriam ir adiante, digitalizando qualquer livro, não só os de domínio público. 

Criaram uma base de dados gigante, a maioria de livros cobertos por direitos autorais. Não era um mecanismo de pesquisa, mas sim uma biblioteca com milhões de livros. A ideia era vender acesso às obras, a um preço que eles próprios estipulariam. 

No final, o acordo foi vetado pela Justiça, que o viu como uma tentativa de monopólio.
Nesse meio tempo, convidei os dirigentes das bibliotecas para criarmos uma biblioteca digital com milhões de livros, como o Google, mas gratuita. 

Acabamos conseguindo financiamento de fundações privadas americanas -muitas vezes elas funcionam melhor do que o governo. Em abril entra no ar uma enorme biblioteca digital que qualquer um no mundo poderá acessar sem gastar um tostão. Criar essa plataforma para partilhar conhecimento, sem empresas, está sendo a maior oportunidade da minha vida. 

Os direitos autorais são um tema sensível. Teoricamente só poderemos disponibilizar obras anteriores a 1923, pois estas estão em domínio público. São 2 milhões, o que não é pouco. As demais precisam ser negociadas com os detentores dos direitos, e estamos estudando alternativas. 

FUTURO DO LIVRO
As pessoas dizem que os livros e as bibliotecas estão obsoletos. É loucura: temos mais pessoas hoje nas nossas bibliotecas do que nunca. Se o aluno tem que escrever um trabalho e fazer uma pesquisa, claro que ele usa o Google e a Wikipedia. Mas não basta. Ele procura um bibliotecário. Os bibliotecários desenvolveram uma nova função, que é guiar pelo ciberespaço.
As estatísticas contrariam aqueles que dizem que o livro impresso está acabando. 

Na China, a produção dobrou em dez anos. Em 2009 o planeta atingiu uma marca histórica de 1 milhão de novos títulos impressos no ano. Acho que os livros impressos e on-line não estão em guerra, são suplementares.

 Fonte: Folha de São Paulo.
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Ariano Suassuna é o brasileiro indicado para o Nobel de Literatura

A pedido do senador Cássio Cunha Lima (PSDB/PB), a Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou, nesta quinta-feira (24), a indicação pelo Brasil do escritor paraibano Ariano Suassuna, como candidato ao Prêmio Nobel de Literatura de 2012 da Academia Sueca.

O escritor e dramaturgo paraibano é famoso, entre muitas outras obras, pelos clássicos “Auto da Compadecida” e “A Pedra do Reino”. 

Os vencedores do prêmio serão anunciados no dia 10 de dezembro.

 
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Se eu fosse um livro...

Se EU fosse um LIVRO...

 
Se eu fosse um livro,

Teria capa dura?
Se fosse livro,
Teria cultura.

Há livro certo?
Há livro errado?
Livro caprichoso?!
Livro adoidado?!

Mas, para que ser um pequeno livro,
Se posso ser Atlas?
Poderei mostrar o mundo
Em mais de mil mapas.

Mas, para que ser Atlas,
Se posso ser enciclopédia?
Poderei informar
Como a wikipédia.

Mas, para que ser enciclopédia,
Se posso ser dicionário?
Informar o significado
De todo o abecedário

Mas, para que ser dicionário,
Se posso ser bíblia?
Informar toda a história
Sagrada, Nova ou Antiga.

Deixarei a imaginação,
Correr solta por aí.
O leitor fica livre
Para imaginar comigo aqui.

O que ser?
Para que servir?
Posso ser um livro
Que te faça rir!
 
Sofia Helena Arneiro Lourenço Barbosa
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Estadão disponibiliza acervo histórico na internet

Portal Estadão Acervo.
O novo portal Estadão Acervo, com a coleção completa do jornal digitalizada desde seu primeiro número, em 4 de janeiro de 1875, teve o seu lançamento na noite da última quarta-feira, 23 de maio, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo.

São mais de 2,5 milhões de páginas e 200 mil fotografias, a princípio (que poderão chegar a 2 milhões ao final do processo, do acervo total de mais de 50 milhões que o jornal tem). Durante o primeiro mês, o acesso está liberado para o público. Depois, terão acesso gratuito universidades, faculdades e escolas que fecharem parceria com o Estadão e, finalmente, todos os assinantes das plataformas digital e impressa do veículo. 

O projeto não é apenas um acervo estático. Ao contrário. É dinâmico, um portal que terá equipe editorial própria e que fará links entre as notícias atuais e as antigas. O Estadão Acervo é um projeto inteiramente desenvolvido pela própria equipe do Estadão e dispõe, inclusive, de um dicionário com mais de 40 mil palavras que serve de base para que o sistema de busca identifique e reconheça as diferentes grafias nesses 137 anos de existência do jornal. O dicionário foi desenvolvido em parceria com o Instituto de Estudos Brasileiros da USP.

Prédio de 76 andares

Em termos de volume, em papel, as páginas do acervo do Estadão, perfiladas em linhas reta, equivalem a 1.440 Km, a mesma distância entre as cidades de São Paulo e Vitória da Conquista, na Bahia. Se fossem sobrepostos, os volumes encadernados de todas as edições somariam 230 metros, a mesma altura de um prédio de 76 andares. “A tendência do conteúdo é ter cada vez mais singularidade. E ninguém tem esse passado que temos, com essa extensão”, afirma o diretor de conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour. 

O diretor brinca que ‘várias ruas’ passaram pelas redações do Estadão: Oscar Freire, Raul Pompéia, Rangel Pestana. Um dos maiores escritores brasileiros, Euclides da Cunha, autor do clássico “Os Sertões”, foi jornalista da casa e da sua cobertura do conflito de Canudos nasceu o livro. O criador de Emília e do Sítio do Picapau Amarelo, Monteiro Lobato, deu expediente como repórter. Outro escritor atual, Raduan Nassar (autor de Lavoura Arcaica, entre outros livros), também foi da redação do jornal. 
 

Clique na imagem abaixo para assistir o vídeo sobre o Estadão Acervo.
 
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Google lança site para ensinar estudantes a melhorar pesquisas

Search Education reúne tutoriais para otimizar buscas e 
avaliar a credibilidade da fonte.

Se você digita uma palavra no Google, em menos de um segundo o buscador vai apresentar alguns milhares de resultados que mencionam o termo. Alguns deles, de fato, podem ajudar muito na sua busca; outros, nem tanto.

Para ensinar estudantes e professores a separar o joio do trigo e ajudá-los a fazer pesquisas mais qualificadas, o Google lançou, este mês, o site Search Education.

Ainda completamente em inglês, o site é voltado a professores interessados em ensinar estratégias de pesquisa a seus alunos ou a usuários que querem otimizar suas buscas.

Clique aqui e confira algumas dicas para melhorar as suas pesquisas no Google.

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Celulares, tablets, readers e a escola


Pesquisa feita por empresa americana mostra que mais de 40% de amostra de estudantes já usa dispositivos eletrônicos para ler textos.

O The Digital Reader reproduziu os números de uma pesquisa da Coursesmart, empresa americana que fornece material educacional digital, feita com 500 estudantes. 

Os dados mostram que apenas 2,8% deles não têm um aparelho móvel ou laptop, e somente 2,3% dos que têm um dispositivo não o utilizam para a escola. 

A nota do site chama atenção para o fato de que mais de 40% dizem usar seus aparelhos para ler livros escolares, o que é surpreendente, mas observa que é grande a chance de eles não estarem comprando o conteúdo – mas a pesquisa não mostra se eles compram, pirateiam ou acessam conteúdo gratuito. Quase 17% dos estudantes afirmam ter um e-reader como Kindle ou Nook. Veja os números levantados:
  • 92.9% têm laptops
  • 57.5% têm smartphones
  • 22.2% têm um iPad ou tablet
  • 16.9% têm um e-reader como o Kindle ou o Nook
  • 2.8% não têm nenhum desses aparelhos
Como usam seus dispositivos para a escola?
  • 87.9% usam para mandar e-mails
  • 85.2% usam para pesquisar assuntos
  • 82.8% usam para escrever textos ou trabalhos
  • 63.4% usam para fazer apresentações em sala
  • 61.2% usam para tomar notas
  • 45.0% usam para ler um livro educacional eletrônico
  • 16.7% usam para outras atividades
  • 2.3% não usam por nenhuma das razões acima
  • Fonte: Publisnew.
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2º Encontro do Programa Literatura em Foco: Sentimento do mundo, de Carlos Drummond de Andrade

O site da Universia disponibiliza conteúdos que comentam sobre a obra literária "Sentimento do mundo", de Carlos Drummond de Andrade

Sentimento do Mundo”, de Carlos Drummond de Andrade, conta com poesias que refletem os problemas do mundo, do ser humano diante dos regimes totalitários das guerras mundiais e do Estado Novo. 

A obra é o terceiro trabalho poético de Drummond. Foi publicada pela primeira vez em 1940. “Sentimento do Mundo são 28 poemas no total, produzidos entre os anos de 1935 e 1940. 

Para saber mais sobre essa obra literária: enredo, personagens, síntese, desenvolvimento, problemática, clímax, desfecho, linguagem, espaço/tempo, narrador, foco narrativo, contexto histórico, escola literária e sobre o autor, clique aqui.

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